Rigo e Tatá Milhomem apelam por fim de conflito indígena

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Maria Spíndola
Agência Assembleia
10/11/2010 00h00 - Atualizado em 10/11/2010 19h20

Rigo e Tatá Milhomem apelam por fim de conflito indígena
Foto original

O deputado Rigo Teles (PV) - foto - foi à tribuna da Assembleia Legislativa, hoje (10), para falar sobre a necessidade de liberação, pelo governo federal, de recursos da ordem de R$ 13 milhões em convênios, para o transporte escolar dos indígenas guajajaras, na região central do Estado. Para protestar contra a não liberação dos recursos, os indígenas bloquearam a BR-226, no km 342, desde o último domingo (7). Rigo disse que se reuniu ontem com os secretários estaduais de Segurança, Aloízio Mendes, Educação, Anselmo Raposo, com a vereadora Graça Medeiros, de Jenipapo dos Vieiras e com representantes indígenas e da Funai. De acordo com o deputado, na reunião foi discutido o repasse que a secretaria estadual de Educação precisa fazer para resolver o problema do transporte escolar e consequentemente o desbloqueio da BR-226. “Ontem mesmo, o secretário Raposo falou com o secretário de Planejamento, que já tinha destinado boa parte dos recursos. A secretaria disse estava empenhada em pagar as empresas adimplentes, porque existem algumas empresas que estão inadimplentes e a secretaria não concorda em pagar. Mas as empresas adimplentes iriam pagar ainda ontem”, disse Teles. O parlamentar disse também que já foram mantidos contatos com a Polícia Rodoviária Federal e com a Polícia Federal, para desobstrução da BR-226. Ele pediu o empenho de todos os parlamentares, principalmente aqueles que são da área do conflito, a região central do Maranhão. FALTA DE COMANDO O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) também se pronunciou sobre o problema. Ele já esteve reunido com a Superintendência da Polícia Federal, que teria se comprometido em ajudar. “É preciso que depois de solucionada a abertura da estrada se vá realmente na raiz, se vá realmente onde está originando a dor, que é na corrupção, que é no desmando, que é na falta de comando de alguns setores. Milhomem lembrou que há três anos procurou o então governador Jackson Lago para falar sobre a questão, mas não foi recebido. “A governo estadual tem que entrar é de cabeça nesse assunto sob pena de nós nos desmoralizarmos como instituição, de nós nos desmoralizarmos como entidade federada”, encerrou.

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