Helena defende Método Apac para reabilitar presidiários

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Da Assecom / Gab. da dep. Helena Barros Heluy
11/11/2010 00h00 - Atualizado em 11/11/2010 17h00

Helena defende Método Apac para reabilitar presidiários
Foto original

A Assembleia Legislativa, durante a sessão desta quinta-feira (11), voltou a debater a deficiência do sistema prisional, com destaque para a eficácia do Método Apac usado na recuperação de presos em alguns estados brasileiros. A deputada Helena Barros Heluy (PT) afirmou que, desde 1972, a experiência do método Apac é a única alternativa com possibilidade de educação ou reeducação de presidiários, por força de sentença judicial. Esse debate foi iniciado pelo deputado pedetista Chico Leitoa, que também defendeu o sistema Apac como eficiente na reabilitação de presidiários. Helena ponderou que “o método Apac funciona sempre melhor na medida em que tem menos ingerência do Poder Público”. Disse que o método “é a sociedade assumindo aqueles que por quaisquer circunstâncias chegaram a delinquir, por um devido processo legal julgados e condenados”. MÉTODO APAC “A ideia de que o Sistema Penitenciário atual está longe de alcançar seus objetivos não é incorreta, haja vista que pouco destaque se dá à humanização da pena e valorização da pessoa humana. A reincidência é hoje um problema crônico em todo o mundo, tornando-se uma barreira ao convívio pacífico e harmonioso entre as pessoas. Porém, no ano de 1972, através de estudos e experiências com os condenados, um grupo de pessoas voluntárias lideradas por Mário Ottoboni, em São José dos Campos-SP, instituiu um Método revolucionário e eficiente no modo de execução de pena que hoje, decorridos mais de trinta anos, se tornou conhecido e adotado em grande parte do Brasil e em diversos países do mundo. É o Apac que veio trazer condições ao condenado de se recuperar e ressocializar-se, tornando aquilo que parecia ser impossível de ser alcançado em realidade”.

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