O deputado Rigo Teles (PV) parabenizou o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, pela forma que ele conduziu as negociações com os rebelados da Penitenciária de Pedrinhas e pela maneira que tem conduzido as conversas para desbloquear a BR- 226, interrompida por um protesto de índios guajajaras.
Aluísio Mendes esteve na Assembleia na quarta-feira para dar explicações dos dois casos aos parlamentares. Para Rigo Teles, a ida do secretário serviu para dirimir muitas dúvidas do Parlamento e da imprensa. “Ele, com todo seu conhecimento, explicou tudo que estava acontecendo e convenceu quase todos com as respostas que deu”.
O Presídio São Luís, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, foi palco de um motim violento iniciado na última segunda-feira e que durou 28 horas. Terminou com 18 mortos, três decapitados. Os rebelados reclamavam de falta d’água e pediam regionalização de presos, entre outras coisas.
ÍNDIOS
Sobre o bloqueio da BR-226 pelos índios guajajaras, ele esclareceu as Secretarias de Educação e Planejamento já haviam viabilizados os meios para fazer o pagamento aos empresários que fazem o transporte escolar indígena, motivo do protesto da tribo. O deputado também disse que conversou com caciques da tribo e o desbloqueio estava previsto para hoje.
No domingo à noite, logo no início do bloqueio da BR, o delegado regional de Barra do Corda, Edmar Cavalcanti, chegou a trocar tiros com os índios. O confronto terminou com o delegado e cinco índios baleados. O deputado disse que a Justiça vai apurar os fatos e punir os culpados.
Por último, Rigo Teles defendeu a implantação de três postos da Polícia Rodoviária Federal nas margens da BR 226 — um entre Timon e Presidente Dutra, outro entre Presidente Dutra e Barra do Corda e um terceiro entre Barra do Corda e Grajaú — como solução para o problema de interdição da estrada por índios.
Outra solução, segundo o deputado, seria mudar o trecho da BR 226, que passa pela Reserva Canabrava. “Nós podemos tirar o trecho de 22 quilômetros que passa pela Reserva para outra região a fim de que nunca mais aconteçam esses bloqueios”.
