Gardênia destaca Dia da Não Violência Contra a Mulher

Parlamentar lembrou as dificuldades, lutas e vitórias do movimento feminista e disse que a data serve para lembrar, protestar e mobilizar toda a sociedade para que agressões diminuam cada vez mais.

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Marcelo Vieira
Agência Assembleia
23/11/2010 00h00 - Atualizado em 23/11/2010 20h55

Gardênia destaca Dia da Não Violência Contra a Mulher
Foto original

A deputada Gardênia Castelo (PSDB) ocupou, hoje (23) a tribuna da Assembleia Legislativa, para saudar o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, celebrado neste 25 de novembro. A parlamentar parabenizou todas as mulheres, desejando “um mundo cada vez mais protegido contra essa violência barata, vulgar, irresponsável, inexplicável e inaceitável”. Em seu discurso a deputada ressaltou que a data serve para lembrar, protestar e mobilizar toda a sociedade contra a violência feminina e que essa luta vem sendo uma preocupação recorrente dos movimentos sociais ao redor do mundo. Ela explica que a data foi estabelecida por ocasião do primeiro 1º Encontro Feminista Latino-Americano do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá na Colômbia e teve como justificativa homenagear três mártires brutalmente assassinadas pela ditadura de Leónidas Trujillo, na República Dominicana, as irmãs Pátria Mirabal, Merlia Mirabal e Maria Teresa Mirabal, justo porque combatiam essa ditadura defendendo os direitos das mulheres daquele país. Gardênia lamentou que apesar dos avanços dos movimentos feministas, “alguns bolsões ainda resistem em diversas partes do território nacional”, ressaltando que aqui mesmo no Maranhão, os casos de uso de força contra a mulher tem acontecido de com inusitada frequência, “exigindo de todos nós uma vigília permanente na tentativa de contê-lo e, se possível, erradicá-lo punindo os infratores”. DADOS DA OMS Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, a violência contra a mulher responde por cerca de 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo inteiro e que cerca de 50% desses assassinatos são cometidos por parceiros travestidos de namorados, amantes, maridos ou ex-companheiros. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente.

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