Deputados recebem queixas sobre lixão em Rosário

Moradores são contra instalação de aterro sanitário na cidade, que receberá resíduos de toda a região região. Maior preocupação é principalmente após início das atividades da Refinaria Premium.

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Waldirene Oliveira
Agência Assembleia
23/11/2010 00h00 - Atualizado em 23/11/2010 20h44

Deputados recebem queixas sobre lixão em Rosário
Foto original

Moradores de Rosário foram recebidos nesta terça-feira (23), na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa, pelos deputados César Pires (DEM), Eliziane Gama (PPS), Raimundo Cutrim (DEM) e Penaldon Jorge (PSC), para protestar contra a proposta de implantação de um lixão regional naquele município. Segundo eles, esse projeto é defendido pelo prefeito Marcone Bimba e por vereadores da cidade. Segundo informou o presidente da Federação das Associações Comunitárias e Entidades Similares de Rosário, Valter Pereira Silva, a população é totalmente contra o projeto de uma empresa privada já apoiado pelo prefeito e por vereadores. “Mas nós não concordamos. Um lixão só trará prejuízos à saúde dos moradores, ao meio ambiente e ao rio Itapecuru, causando total desconforto para toda a sociedade”, argumentou ele. Para o ambientalista Joaquim Neto, São Luís já enfrenta sérios problemas com o Aterro Sanitário da Ribeira; São José de Ribamar é uma cidade turística e por isso optaram por Rosário, pelo simples fato da proximidade com a ilha de São Luís, sem considerar os prejuízos. “Não aceitamos negociação nesse caso”, afirmou ele. Segundo os representantes do município, a Câmara de Vereadores alterou o artigo 16 do Plano Diretor de Rosário para permitir que o lixão fosse instalado na cidade. “Bacabeira vai produzir mais resíduos sólidos com a implantação da Refinaria Premium e outros municípios se negam a receber seu próprio lixo. Então, é necessário ouvir os anseios da população e os órgãos competentes, sobre os impactos ambientais dessa proposta. Por isso decidimos promover uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir essa questão, que é muito séria”, informou César Pires, ao final do encontro.

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