A deputada Helena Barros Heluy (PT) deu entrada em requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pedindo o envio de cumprimentos do parlamento ao reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, pela “histórica decisão de conceder o Título Doutor Honoris Causa ao líder camponês Manoel da Conceição”, que, também, será cumprimentado pelo recebimento da homenagem.
Helena destacou que a iniciativa é um marco no reconhecimento do saber popular, como uma contribuição para a academia, por romper preconceitos e valorizar a dedicação às lutas sociais.
A deputada referiu-se a Manoel da Conceição, dizendo que “esse respeitável homem, que tem tanto a ensinar para o Brasil e o mundo, fez de sua vida uma escola permanente para ver acontecer a solidariedade, a justiça, o direito à terra, a paz e o respeito à dignidade de toda a pessoa humana”. Ela destacou as palavras do professor doutor Francisco Gonçalves, propositor do título, que disse: “a comenda é um elogio à sabedoria e um ato de humildade da Universidade Federal do Maranhão”. O requerimento inclui cumprimentos também ao professor Francisco Gonçalves.
Ela assinalou que o título foi concedido por unanimidade pelo Conselho Universitário, numa iniciativa do diretor do Centro de Ciências Humanas, Lindon Santos; do diretor do Centro de Ciências Sociais, César Castro; do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Marcelo Carneiro, e do chefe do Departamento de Comunicação, Francisco Gonçalves da Conceição. A deputada acrescentou, ainda, que o título foi outorgado a Manoel da Conceição, durante a Jornada Científica do Centro de Ciências Humanas, na presença de mais de 300 pessoas, entre professores, estudantes, religiosos, lideranças políticas e militantes dos mais diversos movimentos sociais com atuação no Maranhão.
Helena explicou que, devido à audiência pública com trabalhadores de Açailândia ter se estendido até às 20 horas, não pode comparecer à entrega do título a Manoel da Conceição, na UFMA, mas foi representada por assessores.
"É este o registro que eu entendo necessário e inadiável ser feito, pela sua excepcionalidade e por tudo quanto representa de relevância para a comunidade acadêmica e para os movimentos sociais", finalizou a deputada.
