Helena Heluy pede que Legislativo apoie a reforma do Cegel

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Da Assecom / Gab. da dep. Helena Barros Heluy
07/12/2010 00h00 - Atualizado em 07/12/2010 16h23

Helena Heluy pede que Legislativo apoie a reforma do Cegel
Foto original

Alunos, professores, funcionários, pais de alunos e membros do Colegiado Escolar do Complexo Educacional Edson Lobão (Cegel) encaminharam à deputada Helena Barros Heluy (PT) cópia de abaixo-assinado em que pedem melhorias nas condições físicas do prédio. Com mais de duas mil assinaturas, o documento reclama que a falta de estrutura compromete as condições de aprendizagem. Entre os vários problemas citados, estão instalação hidráulica, elétrica, entupimento nos banheiros, ventiladores enferrujados ou ausência do equipamento, dificultando a permanência dos alunos e dos professores em salas. As condições físicas das instalações chamam atenção pelo fato de o Cegel ter um prédio relativamente novo, com apenas 16 anos de funcionamento. A intenção do abaixo-assinado, anteriormente levado ao ex-secretario de Educação, Anselmo Raposo, é que os parlamentares façam as reivindicações chegarem ao Poder Executivo. Helena adiantou que o Legislativo deve pensar na possibilidade de elaborar emendas para o orçamento de 2011 e frisou que é preciso também chamar a atenção da governadora para a questão. Num dos trechos da reivindicação, os signatários do abaixo-assinado pedem “a reforma do prédio por entenderem que não é mais possível desenvolver nenhuma atividade educativa em um local tão inóspito”. Helena comentou que o conteúdo pedagógico é o principal fator de uma escola, mas ponderou que se não há o mínimo em estrutura, faltam condições de aprendizagem. A parlamentar pediu aos líderes e vice-líderes dos Blocos de governo e oposição para que assumam o compromisso de buscar solução para a situação do Cegel à espera de uma reforma, há mais de três anos. Segundo o abaixo-assinado, essa reforma vem sendo protelada, prometida e nunca cumprida. O documento é finalizado com o alerta de que ao primeiro manifesto sem uma resposta satisfatória em tempo hábil, outras decisões serão adotadas, como buscar a Promotoria da Educação e a Promotoria da Infância e da Juventude, além de levar as reivindicações aos meios de comunicação. Os alunos também prometem tomar medidas como fechar a rua em frente à escola, num horário de grande movimento, para chamar a atenção da sociedade para esse descaso; os professores estão se mobilizando para não retornar às aulas, no início do próximo ano letivo, caso não haja uma reforma que dê condições de trabalho digno. A deputada ressaltou que, depois de receber o documento, esteve no prédio do Cegel e constatou que as instalações da escola exigem a atenção do poder público. Ela ressaltou que não esta não é uma questão de bloco ou de partido, mas “da educação do Maranhão”.

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