Chico Leitoa registra visita da Comissão de Saúde a Timon

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Cláudio Brito
Agência Assembleia
13/12/2010 00h00 - Atualizado em 14/12/2010 16h12

Chico Leitoa registra visita da Comissão de Saúde a Timon
Foto original

O deputado Chico Leitoa (PDT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para registrar a visita da Comissão de Saúde da Casa - formada pelos deputados Arnaldo Melo (PMDB), Cleide Coutinho (PSB) e Carlos Amorim (PSDB) – ao município de Timon, na Região dos Cocais, a 450 quilômetros da capital. Segundo Leitoa, a Comissão constatou que o município retrata a calamidade existente no sistema público de Saúde do Maranhão. “A situação exige, do governo do Estado e dos governos municipais, providências urgentes. A população sofre com o desmonte da saúde pública nos dois últimos anos”, afirma. De acordo com Leitoa, o ex-governador Jackson Lago (PDT) deu os primeiros passos no sentido da descentralização mais efetiva, mais eficaz e mais forte da saúde pública no Maranhão. Mas, o deputado reclama que, lamentavelmente, a descentralização não foi levada adiante. Chico Leitoa garante que a Comissão de Saúde da Assembléia vai elaborar um extenso relatório sobre a visita do município de Timon. O parlamentar informa que o documento será encaminhado a todas as autoridades do governo federal, do governo estadual e do poder Judiciário. CAOS E BLOQUEIO DO FPM Para Leitoa, a situação da saúde pública em Timom precisa ser resolvida com urgência. O deputado garante que além do precário atendimento médico hospitalar, o problema envolve, também, coleta de lixo, abastecimento d’água, esgoto e tratamento de resíduo sólidos. O pedetista observa que para piorar ainda mais a situação de Timon, o promotor Antônio Borges, do meio ambiente, entrou com um pedido de bloqueio do FPM do município para limpar a cidade, que está tomada pelo lixo. O pedido foi acatado pela juíza da 2ª Vara Suzi Pontes. “Apesar de Timon receber R$ 10 milhões só de recursos constitucionais, a saúde está um caos, o aterro sanitário está interditado, as casas não dispõe de água canalizada, a rede de esgoto está praticamente perdida e os salário estão atrasados há quatro meses”, lamenta Leitoa.

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