Arnaldo Melo e Afonso rebatem críticas sobre eleição da Assembleia

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Jacqueline Heluy
Agência Assembleia
07/02/2011 00h00 - Atualizado em 07/02/2011 19h12

Arnaldo Melo e Afonso rebatem críticas sobre eleição da Assembleia
Foto original

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), negou que tenha havido qualquer tipo de confinamento de deputados para a eleição da nova Mesa Diretora, realizada no dia 1º de fevereiro. A colocação do presidente foi feita na sessão de hoje (segunda-feira, 7), em resposta às críticas disparadas momentos antes pelo deputado Raimundo Cutrim (DEM). De acordo com Arnaldo Melo, “todos são deputados, homens e mulheres, adultos, maiores de idade, portanto independentes, eleitos legitimamente pelo voto, pessoas esclarecidas que se sentiram no direito de ir e vir, hospedar-se, passear, trafegar ou transitar onde bem entender”. O deputado Arnaldo Melo pediu aos colegas parlamentares que sepultem qualquer referência ao confinamento porque o assunto já estaria dando uma conotação ruim para a imagem do Parlamento Estadual. “No nosso entendimento, a prática de reuniões fechadas e secretas sempre foi usada no Parlamento”, acrescentou. Na sessão de hoje, o deputado Raimundo Cutrim registrou a sua indignação pela maneira de confinamento que foi relatada na imprensa. Disse não acreditar que em pleno século XXI esta prática ainda aconteça na capital do Maranhão. “Penso que o deputado tem que ter liberdade de votar em quem quer que seja”, declarou. Raimundo Cutrim também disse ter achado estranho que pela primeira tenham sido lançados dois Diários Oficiais da Assembleia no mesmo mandato, os de números 6 e 7, ambos no dia 28 de janeiro. Sobre o possível lançamento dos dois diários, o deputado Arnaldo Melo destacou que no dia 28 de janeiro ainda não era a sua gestão, mas que determinará à Mesa Diretora que dê uma resposta sobre o assunto. AFONSO MANOEL O deputado Afonso Manoel (PMDB), que também integrou o Bloco da União Democrática (BUD), que elegeu o deputado Arnaldo Melo à presidência, também se manifestou sobre a eleição para os novos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. A exemplo de Arnaldo Melo, Afonso também rechaçou a ideia de que houve confinamento de deputados. “Quem participou desse bloco dos 24 deputados que elegeram com muita firmeza e justiça o deputado Arnaldo Melo teve o privilégio de conhecer cada companheiro. Talvez durante os próximos seis meses nós não teríamos essa oportunidade. Então, não houve confinamento, houve, sim, uma troca de ideia salutar em benefício de nosso estado”, afirmou. Afonso Manoel também propôs um pacto de trabalho de todos os deputados para a formação dos blocos e das Comissões Permanentes, como já sugeriu o presidente Arnaldo Melo. Segundo ele, essa eleição nunca vai ser esquecida porque demonstrou transparência e independência dos Poderes. Para Afonso, o momento é de pensar grande, esquecer as divergências, pois foi uma vitória lícita, uma vitória bonita, uma vitória inesquecível e uma vitória que nunca vai se apagar da história da Assembleia. “Agora é tocar o bonde para frente”. Ele lembrou que um dos maiores interessados na eleição, o deputado Ricardo Murad (PMDB), já passou uma borracha e a hora é de trabalhar pelo Maranhão.

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