Em seminário, Arnaldo Melo defende união de poderes

Na abertura do 1º Seminário de Pescadores do Maranhão, presidente do Parlamento Estadual (C) prega esforços das casas legislativas do país, para que mudem a realidade da categoria em todo o estado.

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Cláudio Brito
Agência Assembleia
11/02/2011 00h00 - Atualizado em 11/02/2011 14h46

Em seminário, Arnaldo Melo defende união de poderes
Foto original

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB) defendeu hoje (sexta-feira, 11)- durante a abertura do 1º Seminário de Pescadores do Maranhão - a união do poder Legislativo, da Câmara Federal e do Senado Federal, para beneficiar todos os trabalhadores do Estado do Maranhão. Para Arnaldo Melo, apesar do Estado do Maranhão possuir grandes riquezas naturais, ainda existe um desequilíbrio muito grande entre a renda da população. “Uns ganham muito e outros pouco. É necessária a união dos deputados estaduais, deputados federais e senadores para mudar esta dura realidade”, disse. Na opinião do presidente da Assembleia, os secretários de estado também serão importantes na idealização de políticas públicas que - depois de analisadas e aprovadas no Legislativo estadual - devem ser transformadas em leis para beneficiar os trabalhadores. “Esta será a tônica de minha gestão na Assembleia Legislativa do Maranhão. Quero Trabalhar em harmonia com todos os colegas deputados e poderes constituídos, para reduzir as desigualdades sociais melhorar as condições de vida do nosso povo”, disse Arnaldo. Arnaldo acha que a iniciativa do deputado Edson Araújo (PSL) engrandece a Assembleia. Segundo ele, o Seminário segue a visão da presidenta Dilma (PT) e da governadora Roseana Sarney (PMDB): fortalecer todas as categorias e combater as desigualdades sociais. SEMINÁRIO O 1º Seminário de Pescadores do Maranhão - uma iniciativa do deputado Edson Araújo (PSL) - foi um sucesso. Reuniu no Auditório Fernando Falcão cerca de 300 pessoas, representando 120 colônias de pescadores de diferentes pontos do Estado. Edson Araújo disse o Seminário as discussões foram proveitosas, porque todos tiraram dúvidas sobre os problemas, principalmente os relacionados com o atraso no pagamento do Seguro-Defeso, um benefício concedido pelo Governo Federal, quando pescado entre em período de reprodução. Da mesma opinião compartilha o presidente da Federação dos Pescadores do Maranhão, Francisco Oliveira. Segundo ele, a Federação tem 149 mil filiados, mas ainda é esquecida pelas autoridades. “O seminário foi um sinal unanimidade para organizar os pescadores”, avalia. “O maior problema dos pescadores e a falta de investimentos. Existem muitos projetos engavetados para a categoria. Mas, com a eleição de Edson Araújo, esta realidade mudará. No momento, dispomos de apenas R$ 3 mil do Pronaf. O ideal seria R$ 50 mil”, disse Francisco. SEGURO-DEFESO Já o superintendente do Ministério da Pesca e da Agricultura (MPA), Júnior Verde, disse que o pagamento do Seguro-Defeso atrasou porque o Ministério do Trabalho exigiu novos documentos para cadastrar 80 mil pescadores no Maranhão. “O pagamento será feito até o final deste semestre”, garante. Sergio Luís Leite, o “Serginho da Força Sindical”, esclareceu dúvidas, acerca da portaria do Ministério do Trabalho, e mostrou a necessidade da categoria de unir, por meio da filiação às centrais sindicais que representam os pescadores em todo o país. Os pescadores reclamaram, sobretudo, da falta de educação dos funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF), instaladas nos municípios de Bacabal e Chapadinha. Os trabalhadores alegam que os servidores da CEF dificultam até a abertura de uma simples conta-poupança. O representante da CEF, Ivo Mamede, informou que o banco irá abrir contas- poupança para os pescadores receberem o seguro-defeso. “Quando o pagamento do seguro atrasa a acumula, existe desconforto no recebimento do benefício nos conveniados”, admite. Na parte da tarde – os pescadores debateram e tiraram dúvidas com representantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), do Instituto nacional de Seguridade Social (INSS) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

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