As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estão sendo construídas pelo Governo do Estado ganharam repercussão na sessão de hoje (segunda-feira, 14) da Assembleia Legislativa. O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM), em resposta às críticas do líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), às unidades do sistema de saúde do Estado, atribuiu os possíveis problemas nas UPAs “à demagogia do governo federal”.
Carlos Alberto Milhomem explicou que o governo federal precisa deixar de fazer demagogia, pois uma UPA é um pequeno hospital com sérios problemas para o qual o governo destina apenas R$ 200 mil para o seu funcionamento, quando o custo mínimo seria mais de R$ 1 milhão.
Na avaliação de Milhomem, os problemas apontados pelo deputado Marcelo Tavares, inerentes às UPAs, são os mesmos que acontecem na distribuição da merenda escolar e em vários outros programas do Governo Federal. Citou como exemplo o Programa de Saúde da Família (PSF) que, segundo ele, não funcionaria a contento se as prefeituras não pagassem a maior parte. “Qual a prefeitura, mesmo a mais rica como é o caso de Imperatriz, aguenta um programa de saúde?”, questiona o governista.
Milhomem afirma que o problema das UPAs precisa ser rediscutido e não apenas ser jogada a culpa no atual secretário de Saúde, deputado Ricardo Murad (PMDB), ou em cima de quem quer que seja.
Dirigindo-se ao deputado Marcelo Tavares, Milhomem lembrou que no vizinho estado do Piauí os recursos que são destinados à Saúde são infinitamente superiores aos que vêm para o Maranhão.
Pelos dados do Governo do Estado, cerca de R$ 500 milhões serão investidos na execução do Programa Saúde é Vida, que prevê a instalação de uma rede de assistência à saúde com elevado padrão de qualidade em todo o Maranhão.
