Neto Evangelista defende aumento de bolsa para médico residente

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Viviane Menezes
Agência Assembleia
22/02/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Neto Evangelista defende aumento de bolsa para médico residente
Foto original

O deputado Neto Evangelista (PSDB) chamou a atenção do governo do Estado nesta terça-feira, 22, para a penalidade que estava prestes a acometer os médicos residentes, com a aprovação da Medida Provisória nº 083, que regula a residência médica no Estado do Maranhão. De acordo com o deputado, depois de muita luta, incluindo uma greve, a Associação Nacional dos Médicos Residentes conseguiu um aumento de 22% para a classe. A bolsa passaria de R$ 1.926 para R$ 2.388. A Medida Provisória aprovada hoje representa um retrocesso e fixa o valor da bolsa em R$ 1.916. Assim, os médicos residentes nem chegaram a se beneficiar do aumento conquistado, pois março seria o primeiro mês em que o novo valor seria repassado aos residentes. Neto Evangelista explicou que votaria a favor da Medida Provisória por ser matéria constitucional, com temática importante e necessária. Porém, apelou para a sensibilidade do Governo quanto ao incentivo financeiro proposto, pedindo uma revisão. “Até o ano passado a Lei dos Residentes Médicos não era regulamentada pelo Estado do Maranhão. Tudo era feito de acordo com a União”, detalhou. A desvalorização da função do médico residente, que é uma modalidade de ensino de pós-graduação, foi foco do lamento de Neto Evangelista, que observou que a Medida Provisória passou a impressão de ser elaborada com o propósito de evitar o aumento. Ele defendeu a valorização da classe, especialmente no Maranhão, onde a situação da saúde pública é precária. “Depois de passar seis anos na universidade, os médicos residentes trabalham 60 horas semanais. Ou seja, é dedicação exclusiva. É um desgaste físico, um desgaste mental muito grande”, avaliou. A residência médica pode durar de 2 a 4 anos, dependendo da especialidade a que o residente se dedicar.

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