Marcelo Tavares cobra destino dos recursos do Fumacop

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JM Cunha Santos
Agência Assembleia
22/02/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Marcelo Tavares cobra destino dos recursos do Fumacop
Foto original

Depois de alertar que o Fundo de Combate à Pobreza (Fumacop) implica em um acréscimo aos impostos estaduais que terminou no ano passado, o deputado Marcelo Tavares informou, da tribuna da Assembleia Legislativa, que com a Medida Provisória 084, que institui o Fundo, a governadora Roseana Sarney está prorrogando esses impostos até 2021. A medida, conforme Marcelo, acresce mais 2% aos impostos cobrados ao preço da gasolina, mais 2% na taxa de energia elétrica e mais 2% nas taxas de telefonia. Acredita o parlamentar que a Assembleia aprovou o projeto sem ter conhecimento do que será feito desse dinheiro. Ele sugeriu a convocação dos secretários, Fábio Gondim (Planejamento) e Luis Fernando Silva (secretário-chefe da Casa Civil) para dizer como o Estado administra os recursos do Fumacop nos últimos três anos; para onde o dinheiro está indo já que é destinado especificamente ao combate à pobreza. Segundo o deputado, a lei que criou o Fumacop criou também um conselho composto de secretários de Estado e membros da sociedade civil destinado a escolher quais políticas de combate à pobreza serão efetivadas com esses recursos. Para ele, com a aprovação do Fundo pela Assembleia chancelou o aumento da gasolina, da telefonia e da energia elétrica. O parlamentar acha que o Maranhão precisa de recursos desse nível, desde que o gasto do dinheiro seja claro. Indagado pelo deputado Hemetério Weba (PV) sobre o que era feito com esse dinheiro no governo de José Reinaldo Tavares, Marcelo disse que com certeza era aplicado em políticas públicas. E deu o exemplo dos profissionais de saúde que atuavam nas escolas do Estado e citou, ainda, o mutirão da cidadania, com mais de 1 milhão de consultas, doação de mais de 100 mil óculos e a patrulha comunitária que, segundo ele, foi extinta no governo Roseana. “Esse governo, ora novo, ora velho, até agora só o que fez foi conferir cadáveres”, argumentou.

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