O deputado Neto Evangelista (PSDB) voltou hoje (terça-feira, 22), à tribuna da Assembleia Legislativa para registrar um fato novo com relação às quebras de contrato da Vale com empresas maranhenses.
Segundo o parlamentar, a imprensa teve acesso a um e-mail de um fiscal de obras da Vale [Paolo Coelho], reclamando de um suposto não pagamento de propina por parte da W.O Engenharia.
O post teria sido enviado à Luciano Monte da Concremat, empresa que fiscaliza os contratos celebrados entre a Vale e suas contratadas. Nele, Paolo Coelho cita vários nomes, entre eles, Rogério Belfort e Alessandro Lima, ambos gerentes da WO.
“A que ponto nós chegamos. Sinceramente, eu não acredito que a Vale, esta multinacional considerada a segunda maior mineradora do planeta esteja compactuando com esses funcionários que estão querendo denegrir a imagem da WO”, considerou Neto Evangelista.
O tucano reiterou que estará apresentando um requerimento à Mesa Diretora da Assembleia, solicitando a realização de uma audiência pública convidando todos os segmentos da construção civil e, posteriormente, a Vale para esclarecer todas essas questões.
CONSEQUÊNCIAS
Ainda de acordo com Neto Evangelista, a maior preocupação é para com a quantidade de pessoas que está sendo lesada. Cerca de 3 mil funcionários já foram demitidos de empresas maranhenses e paraenses em decorrência da falta de pagamento por parte da Vale.
“Isso envolve pelo menos 9 mil pessoas, incluindo funcionários e familiares, que estão sendo prejudicadas com essa quebra de contrato”, destacou.
“A Assembleia Legislativa tem que se posicionar sobre o assunto. Peço, novamente, a compreensão desta Casa no sentido de que os líderes tenham celeridade quanto à definição da presidência das Comissões, com vistas a solucionar o problema”, finalizou o tucano.
