Alexandre Almeida defende parcerias para combater crack

O deputado (foto) disse durante entrevista à TV Assembleia, que vai lutar pela união do estado e dos municípios, para obter sucesso nos trabalhos da Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas no Maranhão.

icone-whatsapp
Cláudio Brito
Agencia Assembleia
22/02/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Alexandre Almeida defende parcerias para combater crack
Foto original

O deputado Alexandre Almeida (PTdoB) disse hoje (terça-feira, 22) - durante entrevista concedida ao programa “Portal da Assembleia”, levado ao ar às 9h pela TV Assembleia, canal 38, TVN - que vai lutar pela união do estado e dos municípios, para obter sucesso nos trabalhos da Frente Parlamentar de combate ao crack e outras drogas no Maranhão. O parlamentar já encaminhou à Mesa Diretora da Assembleia, projeto de resolução legislativa, criando a frente parlamentar de combate ao crack no âmbito do Estado do Maranhão. O documento, que deve ser a analisado nos próximos dias, definirá os deputados-membros e o período de trabalho da frente. Alexandre lembra que, no final de 2010, o ex-presidente Lula lançou um programa de combate ao crack e outras drogas. Posteriormente, alguns estados seguiram o exemplo do Governo Federal, e criaram suas frentes de combate ao crack, considerado um problema de saúde pública. Para Alexandre, com a criação da Frente parlamentar de combate ao crack, o Estado do Maranhão terá oportunidade de participar do programa, que já se desenvolve em nível nacional. “Só teremos sucesso se o programa estadual houver integração. O combate ao crack envolve todos os segmentos da sociedade”, afirma. TRÊS VERTENTES Na opinião do deputado, é preciso haver a integração dos estados, municípios e dos outros poderes constituídos para combater o crack. “Estamos diante de um problema de saúde pública. Quando a pessoa passa a usar o crack, diminui seu tempo de vida e começa a ter sérios problemas de saúde”, observa. Alexandre Almeida revelou que o problema do crack no Maranhão deve ser enfrentado em três frentes de ação: a primeira será o trabalho de prevenção, a ser feito pela Polícia Militar, por meio de programa educativo para crianças e adolescentes, já desenvolvido nas escolas da maioria dos municípios pela corporação. A segunda será o uso da repressão no combate à droga. Neste caso, o deputado sugere a participação efetiva da Polícia Militar e da Polícia Civil, que devem reprimir a ação dos traficantes de crack, que hoje agem na maioria dos municípios do Estado do Maranhão. A terceira fica por conta dos municípios, que devem criar centros de recuperação das pessoas que já estão envolvidas com o crack. ”De 2009 até hoje, o volume de consumo do crack aumentou mais de 540% no Estado do Maranhão. No Brasil, já existem mais de 1, 2 milhão de usuários de crack”, revelou Alexandre.

Banner