A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa decidiu, em reunião nesta terça-feira (22), que vai apurar a denúncia de que lagos da Alumar estariam poluindo o lençol freático na área de instalação do projeto. Os deputados Léo Cunha (PSC), presidente, e Gardênia Castelo (PSDB), vice-presidente, vão propor aos demais integrantes da comissão visita à empresa para apurar a denúncia.
Os dois deputados explicaram que o diretor presidente da Fundação Alumar, Nilson Ferraz, informou que não pôde comparecer para audiência na comissão, que deveria ter acontecido nesta terça-feira, porque não teria sido informado em tempo hábil. Já a audiência que vai ouvir também o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), João Reis Moreira Lima, sobre a destinação de conteúdo das fossas sépticas em escolas e outros locais, vai acontecer em data ainda a ser definida.
O deputado Léo Cunha disse que a Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais de Assentamentos Agrícolas do Aracáua (ACPPRAA), de Pedrinhas, é a autora da denúncia de que os lagos artificiais da Alumar, para processamento de bauxita, estariam contaminando o lençol freático da área de localização. A entidade, segundo o deputado, solicitou também que a comissão de Meio Ambiente trate da questão da cessão das glebas Tibiri, Pedrinhas e Itaqui Bacanga, mas o tema vai ser encaminhado à Comissão de Assuntos Econômicos, que englobou a extinta Comissão de Agricultura.