Bira do Pindaré relembra quatro anos do assassinato de Gerô

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Da Assecom/ Gab. do Dep. Bira do Pindaré
22/03/2011 00h00 - Atualizado em 23/03/2011 16h31

Bira do Pindaré relembra quatro anos do assassinato de Gerô
Foto original

O deputado Bira do Pindaré lembrou, hoje (22), no plenário da Assembleia Legislativa, o assassinato do cantor, cordelista e compositor Gerô. Por causa da morte do cordelista que o dia 22 de março foi instituído como o Dia Estadual de Combate à Tortura. O cantor e compositor Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, de 46 anos, foi espancado até a morte por policiais militares. O homicídio aconteceu na tarde do dia 22 de março de 2007. Após um ano da morte do cantor, os soldados Paulo e Expedito, junto com o sargento Mendes foram condenados a nove anos e oito meses de reclusão, perdendo ainda o cargo público que exerciam, conforme Lei nº 9.455 de 7 de abril de 1997 (lei da tortura). O processo tramitou na 7ª Criminal, sob comando do juiz José Luís Almeida. Segundo familiares e amigos de Gerô, dos três condenados, o sargento Mendes conseguiu, por meio de recurso, a isenção do crime de tortura e a redução da pena, além da readmissão de seu cargo público, tendo voltado a trabalhar fardado normalmente nas ruas de São Luís. Os outros dois, Paulo Roberto e Expedito, hoje cumprem a pena em regime semiaberto, isto é, apenas dormem no quartel do Comando Geral da PMMA (Calhau) e ainda possuem recursos tramitando na Justiça para tentar reverter a pena que lhes foram dadas. “E no caso do Gerô, especificamente, foram condenados apenas dois policiais enquanto os outros agentes envolvidos ficaram impunes. Então chamo a atenção para isso em solidariedade ao povo do Maranhão. Quando a gente fala de tortura parece que a gente está, alguém pode pensar que a gente está preocupado com os bandidos, mas na verdade estamos preocupados com toda a população porque qualquer um de nós pode ser vítima como a Tamires, que talvez tenha sido vítima, lá no município de Campestre, de uma prática de tortura”, denunciou Bira.

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