Parlamentares ouvem reivindicações de militares

Eduardo Braide (PMN), Neto Evangelista (PSDB) e Luciano Leitoa (PSB) receberam representantes de policiais militares e bombeiros, que buscam melhorias salariais e em suas condições de trabalho.

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Nice Moraes
Agência Assembleia
23/03/2011 00h00 - Atualizado em 23/03/2011 15h49

Parlamentares ouvem reivindicações de militares
Foto original

Os deputados Neto Evangelista (PSDB), Eduardo Braide (PMN) e Luciano Leitoa (PSB), estiveram reunidos, na manhã desta quarta-feira (23), na sala das comissões, com os representantes dos policiais militares e bombeiros do Maranhão. Eles ouviram várias reivindicações da categoria e se comprometeram a envidar esforços no sentido de buscar melhorias para a corporação. Durante a reunião, os militares fizeram as suas explanações destacando as dificuldades por que passam a categoria. Eles reivindicam dentre outras coisas, o reconhecimento através de uma remuneração adequada, promoção dos policiais, auxílio-fardamento, fim dos limites quantitativos para provas de praças e oficiais, fim das prisões administrativas, dentre outros. “O militar trabalha diuturnamente em uma escala injusta. Qual é o reconhecimento por parte do Estado por esses homens e mulheres que dão a sua vida pelo seu trabalho. A gente não quer nada além do que condições para prestarmos um serviço digno à sociedade. Nós trabalhamos em condições precárias”, questionou o bombeiro J. Sousa. Após analisar cada ponto abordado pelos policiais, principalmente os que estão disponibilizados no projeto de lei sobre o Estatuto da categoria [em tramitação na Assembleia Legislativa], os deputados sugeriram que os policiais também encaminhem suas reivindicações à Comissão de Segurança Pública, que deverá ser instalada na próxima semana. “A Assembleia está de portas abertas para ouvir as reivindicações”, disse Eduardo Braide, sugerindo que enviem as sugestões à Comissão de Segurança Pública para que cada ponto possa ser discutido com mais eficácia para assim saberem até aonde vai a iniciativa do Poder Executivo, assim as possíveis inconstitucionalidades de algumas questões. Luciano Leitoa também se colocou à disposição da categoria. Ele assegurou que alguns pontos reivindicados precisam ser revistos. “O que falta é uma discussão mais ampliada. Não existe planejamento por parte do Estado para alguns pontos cruciais para o desenvolvimento das atividades militares”, argumentou. Ele citou o efetivo policial que é muito pequeno para atender o Estado. O deputado também alertou que para as reivindicações possam surtir os efeitos desejados, a categoria tem que provocar mais os parlamentares e assim possam fazer a tramitação de uma forma correta. “Nos colocamos à disposição da categoria. Acredito que muita coisa poderá dar certo. Com certeza, nós vamos abraçar essa bandeira; o Estado tem muito dinheiro, o que falta são políticas públicas”, disse Luciano Leitoa. Neto Evangelista frisou que é visível o dia-a-dia que a classe representa para o Maranhão e de que forma os policiais são tratados. Ele elogiou a iniciativa e destacou que o tema segurança pública tem sido constantemente discutido no plenário da casa. “Sabemos que as promoções dos policiais aqui no Maranhão são puramente políticas. Existem muitas coisas aqui que foram colocadas que são salutares, por isso, nós temos que ter muito cuidado em analisar cada ponto, com a consultoria legislativa, para que a classe dos militares não seja prejudicada. O parlamentar também destacou que as reivindicações dos militares têm que ser elaboradas com militar cautela para que os cofres do Estado não sejam atingidos de forma açodada. ‘Tem que ser feita de forma bastante salutar para não prejudicar ninguém. Mas com certeza, daremos total apoio a classe dos militares”.

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