Restando 17 meses para comemorações dos 400 anos de São Luís, o deputado Jota Pinto (PR) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (23), para denunciar a situação de abandono em que a cidade se encontra. Ele destacou artigo do escritor e membro da Academia Maranhense de Letras, Joaquim Iatapary, publicado recentemente no Jornal O Estado do Maranhão, sob o título “comemorar o quê?”.
O discurso de Jota Pinto acontece um dia após a solenidade de posse do Comitê Gestor que será responsável pelas comemorações do quarto centenário de fundação da capital maranhense.
O parlamentar chama a atenção para as críticas do artigo, que traz vários questionamentos acerca do estado de abandono e desprezo que vive a capital. Ele faz referência ainda sobre a igual manifestação da professora Ceres Fernandes, do Dr. José Carlos Souza e Silva (também membros da AML) e do arquiteto urbanista Ronald Almeida e Silva, que participou do projeto de inclusão de são Luís na lista de Patrimônio Mundial da Humanidade.
Para o deputado do PR, o questionamento do escritor remete a população a uma reflexão de como a cidade patrimônio da humanidade está sendo tratada. E compara a atual administração com a gestão anterior, do então prefeito Tadeu Palácio.
Trânsito caótico, buracos em ruas e avenidas, transporte público precário terminais abandonados, falta de vagas nas escolas, caos na saúde, fornecedores sem pagamento e servidores insatisfeitos e o total abandono do Centro Histórico são a marca da atual administração, que seria muito diferente da gestão anterior.
Segundo Jota Pinto, as notícias de descaso não são inventadas. Elas existem e a preocupação é de retornar ao modelo de gestão já experimentada com Tadeu Palácio de 2002 a 2008.
“Ela foi uma gestão moderna, que melhorou os indicadores sociais de São Luís e que projetou nossa capital nacionalmente como uma das cidades mais limpas do país; com a 2º melhor merenda e uma das passagens de ônibus mais baratas entre as capitas, sem aumento por mais de seis anos e que sempre manteve o diálogo com os servidores”, afirmou.
