Léo Cunha: versões sobre morte de Tamires geram dúvidas

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Da Assecom / Gab. do dep. Léo Cunha
24/03/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Léo Cunha: versões sobre morte de Tamires geram dúvidas
Foto original

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa que é presidida pela deputada Eliziane Gama (PPS), desembarcou no município de Porto Franco, há 800 quilômetros de São Luis, na manhã desta quinta-feira (24), onde apura a morte da jovem Tamires Pereira Vargas, 19 anos, ocorrida em 8 de março, dentro de uma cela na delegacia daquele município. Segundo a polícia, a jovem suicidou-se, porém a versão é contestada pela família de Tamires. Logo pela manhã os deputados fizeram uma visita à delegacia de Porto Franco onde ouviram os primeiros depoimentos. Em entrevista à rádio Mirante AM, o deputado Léo Cunha (PSC), um dos membros da comissão, disse haver versões diferentes sobre a morte de Tamires. Segundo ele, há divergências de opiniões entre o que os presos e os carcereiros contaram sobre o caso. “Isto deixou uma certa dúvida no que diz respeito sobre como ocorreu a morte da jovem”, disse. O próximo passo da comissão é levar os presos que presenciaram a chegada de Tamires até à delegacia. Cada um será ouvido como testemunha na Câmara de Vereadores de Porto Franco, assim como as pessoas que estavam de plantão no dia em que aconteceu o caso – informou o parlamentar. Segundo Léo Cunha, em levantamento superficial feito pela Comissão de Direitos Humanos, os presos contaram que a vítima chegou na cela se arrastando, dizendo "acabaram comigo" e colocava a mão nos órgãos genitais. Já o carcereiro garantiu que Tamires chegou na delegacia bem. Em seguida foi encontrada morta, vítima de enforcamento. Integram a comitiva, além da presidente da Comissão, Eliziane Gama, os deputados Édson Araújo (PSL), Antônio Pereira (DEM), Carlinhos Amorim (PDT), Gardênia Castelo (PSDB), Valéria Macêdo (PDT) e Léo Cunha (PSC).

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