Gardênia Castelo lamenta execuções ocorridas em São Luís

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JM Cunha Santos
Agência Assembleia
28/03/2011 00h00 - Atualizado em 28/03/2011 23h13

Gardênia Castelo lamenta execuções ocorridas em São Luís
Foto original

A deputada Gardênia Castelo (PSDB) comentou, na Tribuna da Assembleia Legislativa, a visita da Comissão de Direitos Humanos e Minorias a Campestre e Porto Franco, palco da morte de Tamires. Fizeram parte da visita os deputados Gardênia Castelo, Eliziane Gama (PPS), presidente da Comissão, deputada Valéria Macedo (PDT), Edison Araújo (PSL), Carlinhos Amorim (PDT), Antônio Pereira (DEM) e Léo Cunha (PSC). Gardênia confessou que os parlamentares ficaram impressionados com o que viram na região tocantina, de Campestre a Porto Franco. A Comissão teve a oportunidade de, nos dois municípios, colher vários depoimentos de policiais, carcereiros, delegados e depoimentos de presos que presenciaram os acontecimentos que culminaram com a morte de Tamires, em 8 de março. Gardênia considerou extremamente necessário que a Assembleia tivesse a iniciativa de investigar e de buscar a verdade dos fatos no caso Tamires. Por determinação da presidente da Comissão, Eliziane Gama, Gardênia foi escolhida relatora do Caso Tamires e já anunciou que os trabalhos da Comissão continuam esta semana com a degravação dos depoimentos e fotos conseguidas com a família da vítima a fim de elaborar o relatório para conhecimento da Assembleia Legislativa do Maranhão. Outro relato da parlamentar, também na condição de titular da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, diz respeito a um e-mail recebido de Fabiana, filha do vereador Isaías Pereirinha, relatando o crime no último dia 26 de março, na Cohab: a execução do comerciante Benedito Guimarães Carvalho (Biné). Casado, 48 anos, pai de cinco filhos, Biné, conforme relato da família, foi executado cruelmente, com seis disparos de arma de fogo. Antes dele, afirmou Gardênia citando o Jornal Pequeno, foi executado Robson Galvão Lindoso, 27 anos, no Bar Conterrâneo, na Praia do Meio. A deputada acha que o Poder Legislativo precisa parar para ver o que está acontecendo. “Aqui em São Luís, no mesmo final de semana, dois assassinatos com características de execução. Eu queria pedir, encarecidamente, que a governadora do Estado determinasse ao secretário de Segurança que tome as providências para esclarecer esses crimes, porque São Luís está ficando sem segurança alguma e a Assembleia não pode assistir a tudo isso de braços cruzados”, finalizou.

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