Marcelo Tavares repercute denúncia contra Sistema de Saúde do MA

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Waldemar Têrr
Agência Assembleia
04/04/2011 00h00 - Atualizado em 04/04/2011 21h20

Marcelo Tavares repercute denúncia contra Sistema de Saúde do MA
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Em pronunciamento na sessão desta segunda-feira (04), o líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), repercutiu a denúncia de desmonte do sistema de saúde no Maranhão, assunto tratado pelo programa Globo Repórter, da TV Globo. Tavares disse que faltam recursos para hospitais no interior, mas houve o fechamento quase total do Hospital do Ipem, na capital, “através de uma dispensa de licitação por urgência com uma empresa chamada Fugita há dois anos” e a obra continua sem ser finalizada. “Faz-se uma dispensa de licitação para realizar a reforma por R$ 40 milhões, paga-se pelo menos R$ 25 milhões, e aí o hospital continua fechado, e assim estão o Pan Diamante, o Pan Cidade Operária e tantos outros”, garantiu. Marcelo Tavares disse, no entanto, ser “natural que exista um processo de desmanche em função de um governo que não tem nenhuma sensibilidade com o cidadão e nenhum interesse em resolver o problema de saúde no Estado do Maranhão”. O líder do BPO afirmou que a Assembleia precisa debater a questão, “se quiser ajudar a resolver os problemas do Estado, senão, podemos continuar assistindo pela televisão a senhora governadora fazendo o melhor governo da vida dela, infelizmente, parece que é o pior governo da vida dos maranhenses, porque nada dá certo neste governo”. Marcelo Tavares disse que não é apenas o setor de saúde que não funciona, mas existem outras áreas como a educação. O deputado revelou que a Assembleia não consegue convocar a secretária de Educação, Olga Simões, para uma audiência pública, por não receber nenhum tipo de resposta dela. Detran e babaçuais O líder do BPO voltou a tratar da denúncia que vem fazendo há dias sobre a contratação pelo Detran de empresa de fora do Estado, pagando-lhe 90 por cento do que for arrecadado. Marcelo Tavares contou que ainda não viu a publicação na imprensa oficial do contrato, o que demonstraria que ainda não há uma decisão fechada sobre a questão, mas que considera ser “o contrato mais imoral já assinado por uma administração neste Estado, dando a oportunidade de uma empresa faturar até quase R$ 500 milhões em 20 anos”. Tavares fez também um apelo para que o colega de plenário, Stênio Rezende (PMDB), não pedisse urgência na votação de projeto de lei que trata da derrubada do babaçu, para que “a Casa possa fazer uma discussão correta a respeito da questão do babaçu e não votássemos de forma açodada autorizando a derrubada do babaçu em áreas urbanas no Maranhão sem nenhum tipo de compensação ambiental”.

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