O 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, Marcos Caldas (PRB), denunciou, na sessão desta terça-feira (04), o assassinato, no sábado, entre Vargem Grande e Itapecuru, do auditor fiscal José Maria, que era amigo do parlamentar.
Caldas contou que o auditor morava em Anapurus e era dono também do Recanto do Buriti, no mesmo município e um excelente pai de família e trabalhador, mas mesmo assim foi assassinado, tendo sido colocado dentro de um carro, onde atearam fogo. O corpo ficou completamente carbonizado.
Marcos Caldas afirmou que “o Maranhão não pode ser uma terra sem lei” e fez um apelo aos colegas para que juntos tomem providências para combater a violência, a exemplo da proposta do deputado do PRB para que seja aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar também a questão de grilagem de terra no Baixo Paranaíba.
A CPI serviria também apurar as mortes suspeitas. “E uma morte como esta, de um cidadão de bem, um trabalhador, um funcionário público que realmente batia de frente com os poderosos, que são muitos empresários, muitos comerciantes, ser assassinado e até agora ninguém tem sequer notícia dos mandantes ou dos assassinos, ou quem quer que seja”, lamentou.
O deputado disse ainda que os deputados não podem ficar de braços cruzados, “enquanto um pai de família é assassinado numa região onde há dez anos era muito calma e hoje no Baixo Parnaíba tem assaltante de banco, assaltante de residência e agora o crime de pistolagem que é no caso desse assassinato do José de Maria”.
Marcos Caldas citou que o auditor fiscal era conhecido também pelos deputados Magno Bacelar (PV), Carlos Filho (PV) e Manoel Ribeiro (PTB). “Sempre foi um cidadão muito querido no seu município, aí chegam os pistoleiros, matam o cidadão e ainda tocam fogo no corpo com carro e tudo”, afirmou.
