Durante entrevista ao programa Portal da Assembleia (TVN, canal 38) a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (Fapema), Rosane Guerra, falou sobre os critérios para concessão de bolsas e sobre o incentivo à pesquisa e extensão no interior do Estado. Ela destacou que a Fapema conta hoje com 27 editais publicados e outros sete estão na expectativa da divulgação.
Ao esclarecer denúncias que envolveram a Fundação, sobre a concessão de bolsas de auxílio à pesquisa envolvendo pessoas ligadas a movimentos políticos de apoio ao governo do estado, Rosane Guerra afirmou que os critérios adotados para concedê-las não são definidos pela Fapema, mas sim pela instituição com a qual se firma um convênio.
Rosane Guerra reforçou que a Fundação não tem competência para fazer a seleção dos bolsistas. Depois do convênio firmado, a Fapema apenas recebe o relatório sobre as ações executadas e com as prestações de contas já aprovadas.
“Nós não pedimos atestado de bons antecedentes [aos bolsistas]. Também não temos como saber a que partido ou religião eles pertencem”, disse, em tom descontraído.
AMPLIAÇÃO
Com relação à interiorização de centros de conhecimento, Rosane Guerra destacou que há três polos da Fapema no interior: Imperatriz, Caxias e Chapadinha. Mas a ideia é ampliá-los, utilizando a própria estrutura das universidades (UFMA, Uema e IFMA) para ter representantes da Fundação em cada uma delas.
A presidente citou o recebimento de cinco projetos oriundos de uma escola de ensino médio do município de Dom Pedro, como exemplo de interesse pela pesquisa.
De acordo com Rosane Guerra, a Fapema tem hoje 27 editais abertos para o incentivo à pesquisa no Maranhão. Dos sete que estão na expectativa de serem publicados, quatro são resultados de convênios federais. Os outros três versam sobre o prêmio Fapema 2011, que encerrou recentemente uma enquete que apontou “São Luís, 400 anos” como tema escolhido.
