Carlinhos Amorim pede solução do governo para greve dos professores

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Glaucio Ericeira
Agência Assembleia
12/04/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O deputado Carlinhos Amorim, líder da bancada do PDT na Assembleia Legislativa, cobrou, nesta terça-feira (12), um posicionamento urgente, por parte do governo do Estado, no sentido de acabar com a greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de 40 dias. Amorim explicou que quando o movimento foi deflagrado defendeu, juntamente com os seus colegas de partido, a realização de várias rodadas de negociações entre grevistas e representantes do governo. O objetivo era estreitar os laços vislumbrando um denominador comum. No entanto, até o momento, categoria e governo ainda não se entenderam e, na avaliação do deputado, é inadmissível que milhares de estudantes continuem sendo prejudicados. “Estamos percebendo que, de alguma forma, o governo do Estado está se mostrando insensível à causa dos professores. A greve continua e os prejuízos também. Milhares de alunos da rede estadual estão fora das salas de aula e terão o ano letivo comprometido. Fora isso, as famílias destes estudantes estão sofrendo muito. A Assembleia, que é a Casa do povo, não pode permitir que esta situação continue”, afirmou. O deputado sugeriu, ainda, a realização, já nos próximos dias, de uma grande audiência pública para debater o assunto na própria Assembleia. “A idéia é reunir professores e os secretários estaduais. Saber da secretária de Educação e do secretário de Planejamento, por exemplo, o porquê das negociações estarem emperradas. Defendo a realização deste ato e adianto que o PDT apoiará qualquer iniciativa que tenha este objetivo”, disse. Carlinhos Amorim recebeu o apoio da sua colega de partido, deputado Valéria Macedo, que também exigiu do governo estadual uma solução imediata para pôr fim a greve dos professores. “O deputado Carlinhos está correto ao cobrar uma posição do governo. Não podemos mais permitir que os estudantes da rede estadual de ensino continuem sendo prejudicados desta forma”, avaliou a parlamentar.

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