Bira do Pindaré participa de reunião com quilombolas no Iterma

icone-whatsapp
Da Assecom / Gab. do dep. Bira do Pindaré
12/04/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Bira do Pindaré participa de reunião com quilombolas no Iterma
Foto original

O deputado Bira do Pindaré (PT) participou, na tarde desta terça (12), de uma reunião na sede do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma). Estiveram presentes quilombolas da baixada ocidental; representantes da OAB-MA; defensoria pública; o presidente do Instituto, Carlos Alberto Galvão; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guimarães, Antônio Cláudio; e o Padre Inaldo, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Na pauta da reunião estavam várias queixas das comunidades quilombolas. A ausência do poder público nas áreas rurais, a chegada dos grandes grupos empresariais no interior e a reivindicação sobre o andamento de processos entregues ao instituto ainda em 2005 foram os principais temas abordados. De acordo com o Padre Inaldo os donos de terra não são respeitados pelo poder público e muitos estão ameaçados de morte. “O direito a terra é o mais fundamental de todos e assegurado pela constituição federal e estadual. Se o cidadão não tiver o seu chão, como ele poderá cobrar seus outros direitos de educação e saúde? A pressão dos grandes proprietários sobre os territórios quilombolas é crescente”, exclamou. Antônio Cláudio lembrou as atividades da comissão em Pinheiro nos últimos dias 7 e 8 para discutir as questões de terra no interior do Estado. “Nós estamos organizados e trabalhando em defesa dos direitos dos agricultores. Queremos ações concretas para combater as inúmeras ameaças de morte sofridas por nossos companheiros”, protestou Antônio Cláudio. Bira do recebeu o convite da CPT para participar do encontro e comprometeu-se com os quilombolas em utilizar o expediente na Assembleia Legislativa para expor a causa dos agricultores. “Este é um ano especial, estamos em um período de definição do plano plurianual, portanto, no momento certo. Temos que incorporar programas de governo para as comunidades quilombolas. Estamos no olho do furacão, grandes empresas chegam e botam os locais para fora”, garantiu o parlamentar.

Banner