O deputado Magno Bacelar (PV), ao usar hoje, dia 14, a tribuna da Assembleia Legislativa prestou esclarecimentos a respeito da denúncia feita ontem por Marcelo Tavares (PSDB), de que o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, teria assinado um contrato com a empresa IOMA (Indústria de óleo do Maranhão), de propriedade seu irmão Emílio Murad, com o objetivo de colocar equipamentos dos hospitais e das UPA’s.
Na oportunidade, Magno Bacelar leu um contrato de locação de um imóvel, feito pela Secretaria de Estado do Planejamento entre gestor daquela pasta, Simão Cirineu Dias, sendo o mesmo locatário, Emílio Murad, o locador e Alexandra Tavares, a interveniente ocupante. “Não sou contra o contrato, porque o mesmo foi firmado a finalidade de atender ao Programa Saúde na Escola”, disse o parlamentar, destacando que o contrato do aluguel do prédio, no valor equivalente a R$ 200 mil, foi feito em 2004.
Ele voltou a reafirmar que o secretário Ricardo Murad não tem nenhuma responsabilidade com o aluguel daquele imóvel, e sim o ex-secretário de Saúde Márcio Leite. “Portanto, reafirmo que esse contrato não foi feito por Ricardo Murad; quem o fez foi o ex-secretário de Saúde, doutor José Marcio. Então, aqui na condição de vice-líder do Governo, quero também dar uma demonstração da nossa responsabilidade, do nosso compromisso em defendê-lo e dizer que o doutor Ricardo Murad não envolve os seus familiares na gestão da sua administração”, afirmou Magno Bacelar.
O parlamentar salientou ainda que conversou com o ex-secretário José Marcio Leite onde o mesmo explicou as razões que o levaram a fazer aquele contrato. Ele disse que havia necessidade porque todo o almoxarifado da Secretaria de Saúde estava totalmente ocupado. Agora, disse Magno Bacelar, um dos grandes problemas é aonde serão colocado os equipamentos tendo em vista que porque o atual gestor mandou rescindir o contrato.
Apelo
Magno Bacelar voltou a fazer um apelo aos professores pra que voltem às salas de aula para que os alunos não continuem tendo prejuízos. Ele destacou a reunião que participo aconteceu ontem, 13, no Palácio Henrique de La Roque, com os secretários da Casa Civil, Luis Fernando, e da Educação, Olga Simão, onde discutiram a questão da greve.
Ele lembrou que a greve já foi decretada como ilegal tanto no âmbito da justiça estadual como federal.