Presidente da Emap defende união de todos pelo Itaqui

"Dizem que este é o momento do Porto do Itaqui! Mas é preciso que nós, juntos, façamos acontecer esse momento, declarou Luiz Carlos Fossati, durante palestra do I Seminário Portos no Brasil e no Maranhão.

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Ribamar Santana
Agência Assembleia
28/04/2011 00h00 - Atualizado em 29/04/2011 11h20

Presidente da Emap defende união de todos pelo Itaqui
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Dizem que este é o momento do Porto do Itaqui! Mas é preciso que nós, juntos, façamos acontecer esse momento, declarou o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati, nesta quinta-feira, 28, no auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa, durante palestra do I Seminário Portos no Brasil e no Maranhão. O tema da palestra foi O Desenvolvimento do Porto do Itaqui e os ganhos para o país. Inicialmente, Luiz Carlos Fossati disse o que é a Emap. Trata-se de uma empresa pública criada pela lei 7.225, de 31 de agosto de 1995, com personalidade jurídica de direito privado, com autonomia administrativa, técnica, patrimonial e financeira. A Emap tem como competência a administração e exploração do Porto do Itaqui, do Cais de São José de Ribamar, dos terminais de Ferry Boat da Ponta da Espera e do Cujupe e Porto Grande. Em seguida, o presidente da Emap declinou dados estatísticos que mostram os avanços conquistados nos últimos anos, como por exemplo, a diminuição do tempo médio de espera de navio, antes de 143h e hoje 68h, indicadores operacionais de embarque que, em 2009 era de 7,7 toneladas dia, e hoje é de 8,3, e desembarque que, em 2009 era de 1,8 tonelada dia, e hoje é de 3,2, relativos à produtividade de granéis sólidos. Em relação à movimentação de cargas, Luiz Carlos Fossati informou que o Porto do Itaqui, hoje, movimenta derivados de petróleo (56% - 7.046t), grãos e óleo vegetal (19% -2.337t), ferro gusa (12% - 1.547t)), fertilizante (5% - 669t), cobre (3% - 420t), trilhos (2% - 178t), calcário (1% - 176t), alumínio (1% - 77t) e carga geral (1% - 74t), totalizando 12.672 t de cargas por ano. A meta é chegar a 29.633 toneladas de movimentação de cargas em 2020. INVESTIMENTOS Segundo Luiz Carlos Fossati, o Porto do Itaqui é, hoje, um grande canteiro de obras. Ele afirmou que os investimentos previstos para o Porto do Itaqui superam R$ 600 milhões, sendo R$ 42 milhões de recursos próprios, R$ 27 milhões do tesouro estadual, R$ 285 milhões do tesouro federal e R$ 250 milhões de empresas privadas, e que devem gerar, em termos de estimativa, mais de dois mil empregos diretos. O presidente da Emap informou que o Porto do Itaqui possui hoje seis berços de atracamento e que está em construção o berço 108, em fase bem adiantada, o que ampliará a capacidade de escoamento. Luiz Carlos Fossati destacou, dentre os projetos em andamento no Porto do Itaqui, o denominado Tegram (Terminal de Grãos do Maranhão), que vai garantir o escoamento de grãos das regiões Norte e Centro Oeste através da ferrovia Norte Sul. O projeto Tegram está planejado para acontecer em três fases. A primeira, a ser implantada até 2013 com produção de 5 milhões de toneladas; a segunda, 10 milhões de toneladas e a terceira com 15 milhõe. De acordo com o presidente da Emap, para o Porto do Itaqui consolidar-se como um dos maiores do Brasil é preciso tornar permanente o conceito de executar o planejado e tornar as operações portuárias ágeis, competitivas, seguras e competentes.

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