Comissão de Meio Ambiente cumpre agenda no Tocantins

Alexandre Almeida e Léo Cunha discutiram com os parlamentares tocantinos os impactos ambientais ocorridos com a construção da hidrelétrica na região e definiram a agenda da audiência pública que acontecerá dia 26.

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ASSECOM/Gab.Dep.Alexandre Almeida
06/05/2011 00h00 - Atualizado em 07/05/2011 13h12

Comissão de Meio Ambiente cumpre agenda no Tocantins
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Os deputados Alexandre Almeida (PT do B) e Léo Cunha (PSC), da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa, cumpriram, na última quinta-feira (5), uma intensa agenda de reuniões no Estado do Tocantins. Durante o encontro com os deputados Raimundo Pereira (PSDB-TO), Josi Nunes (PMDB-TO) e Marcelo Lelis (PV-TO), os parlamentares maranhenses discutiram os impactos ambientais ocorridos com a construção da hidrelétrica de Estreito. A iniciativa da realização da audiência pública foi do deputado Léo Cunha, após ele denunciar na Tribuna que várias toneladas de peixes haviam morrido na barragem de Estreito e cuja causa, até o momento, é desconhecida. Na opinião de Leo Cunha, a Assembleia não pode ficar de braços cruzados, por isso ele pediu a realização da reunião, a fim de ouvir a comunidade e as principais partes envolvidas: os pescadores e o Ceste (Consórcio Estreito Energia), responsável pelo empreendimento. Denúncias revelam que pelo menos 20 toneladas de peixes já morreram, afetando a população dos municípios localizados na Região Tocantina. Segundo Alexandre Almeida, é necessário promover um grande debate político e chamar atenção para o assunto, uma vez que o problema está afetando principalmente os municípios maranhenses. “Entendemos que precisamos investigar amplamente essas denúncias, pois percebemos que a situação é muito mais grave do que se imagina, daí a urgência de se fazer uma integração com o Tocantins para tentarmos buscar soluções para os problemas que, por ventura, estejam ocorrendo”, destacou. Durante a reunião, os parlamentares do Maranhão e Tocantins acordaram uma união de forças para solicitar ao Governo do Tocantins e ao Instituto Natureza do Tocantins uma fiscalização mais detalhada na região da usina. “É hora de trabalharmos em parceria, pois não podemos ficar inertes diante dessa mortandade de peixes que já ocorreu e continua ocorrendo, prejudicando várias famílias, principalmente aquelas que têm a pesca como meio de sobrevivência”, enfatizou Alexandre Almeida. O parlamentar ainda destacou que todas as informações colhidas durante a visita ao Tocantins servirão de subsídios para a Audiência Pública que será realizada no dia 26 de maio, na cidade de Estreito. Com a audiência, a Comissão de Meio Ambiente do Legislativo maranhense pretende ouvir as populações que estão sendo diretamente prejudicadas com os problemas causados pela hidrelétrica de Estreito. “Entendemos a importância da hidrelétrica como fonte geradora de energia, mas a preservação do ecossistema também é fundamental, logo temos que encontrar um equilíbrio entre essas duas necessidades”, finalizou Alexandre Almeida.

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