Bira do Pindaré destaca a ausência de políticas públicas na Baixada maranhense

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Assecom/Gab.Dep.Bira do Pindaré
17/05/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O deputado Bira do Pindaré (PT) aproveitou o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada Maranhense e Litoral Norte, na tarde desta segunda feira (16), para parabenizar a iniciativa de Jota Pinto (PR). Bira fez algumas ponderações e propôs um debate mais aprofundado acerca do tema. A Frente foi proposta para discutir políticas públicas que tratem da revitalização dos campos, da situação das estradas e acessos aos municípios, da segurança pública, saúde, educação e de projetos de geração de emprego e renda para a região. Bira, como autêntico filho da Baixada maranhense, nascido em Pindaré-mirim, solicitou que seu nome fosse incluído na lista de deputados integrantes da Frente. “Afinal, eu sou o Bira do Pindaré. Sou um legitimo “baixadeiro” e espero contribuir com essa discussão, trabalhar no desenvolvimento dessa região que tem um dos piores IDH´s do Maranhão e do Brasil”. O parlamentar questionou alguns apontamentos da apresentação do projeto da Frente. A comparação feita pelo técnico cientista Márcio Vaz entre a baixada em Guayaquil (Equador) e a do Maranhão, levantou dúvidas no parlamentar. “Não sei se o problema da Baixada maranhense é puramente técnico. Parabenizo a belíssima explanação do Márcio, mas a miséria da região da Baixada não se resume a isso. A Baixada é “farta”... “farta” tudo! O povo baixadeiro vive na extrema pobreza. Não tem hospital, escola e transporte público de qualidade, com investimentos nessas áreas acabaremos com o êxodo rumo a capital”, ponderou o deputado. A necessidade de se debater os projetos da Baixada com as comunidades e com os prefeitos de municípios do interior também foi pautada no discurso de Bira. “Temos que aprofundar este debate. Torço para que essa iniciativa produza frutos e desenvolva essa região sofrida do Maranhão. Não podemos esquecer que de boas iniciativas e promessas o nosso Estado já está cheio. Sofremos há muitos anos com sucessivas administrações que não olham para o povo”, concluiu.

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