A deputada Gardênia Castelo (PSDB) protocolou nesta quarta-feira (18), junto a Mesa Diretora da Assembleia, requerimento solicitando a realização de audiência pública para discutir e apresentar à sociedade maranhense os projetos de construção do novo Corredor de Transporte Urbano e da Avenida Metropolitana.
Também nesta quarta-feira, a deputada protocolou requerimento pedindo que a Assembleia promova audiência pública para discutir a formação de cartel por parte dos postos de combustíveis de São Luís.
O projeto do Novo Corredor de Transporte Urbano foi elaborado pela Prefeitura de São Luís e já recebeu aval positivo do Ministério das Cidades para incluí-lo nas obras do PAC Mobilidade para Grandes Cidades. O projeto prevê a construção de um corredor viário saindo do São Francisco, passando pelos bairros do Jaracati e Ipase, seguindo pelo entorno do Rio Anil, Cohab, Olho d’Água até chegar à Avenida Litorânea.
Já a Avenida Metropolitana é um projeto do governo do Estado que prevê a construção de uma via que interligará todos os municípios da Grande Ilha de São Luís. De acordo com o projeto, a via sairá da BR-135, próximo ao Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado (Tirirical). Terá oito faixas de tráfego, corredor exclusivo para ônibus e vai passar pelos bairros São Raimundo, Cidade Olímpica, Cidade Operária e Maiobão.
Ainda segundo o projeto, haverá uma interligação com a estrada de Ribamar, passando pela Beira Rio (Estrada da Maioba), chegando à Avenida dos Holandeses, seguindo pelo Araçagi onde o motorista poderá seguir também para o município de Raposa. Com 26,5 km de extensão, a obra deve ser entregue em três anos.
“São dois projetos grandes e ousados que irão contribuir para desafogar o tráfego de veículos na capital e, conseqüentemente, melhorar a vida da população. Esta Casa e o povo maranhense precisam conhecê-los melhor. Por isso se faz necessária a realização da audiência pública”, justificou Gardênia Castelo.
Já com relação à audiência para tratar da suposta formação de cartel por parte dos postos de combustíveis, a deputada voltou a afirmar que, diariamente, se constata que estes estabelecimentos praticam preços iguais – seja no momento de conceder reajuste no valor do litro do combustível, seja no momento de diminuir o valor.
“Esta é uma situação que vem sendo praticada há anos na capital e que a Assembleia, através de uma audiência pública, precisa intervir em favor dos consumidores”, disse.
