Deputado Zé Carlos do PT contra o crime organizado no Maranhão

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Assecom/Gab.Dep.Zé Carlos
24/05/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O deputado Zé Carlos do PT recebeu em seu gabinete, na semana passada, representantes do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime – IBCC. Segundo Edson Callil, diretor do IBCC, a instituição atua como uma espécie de “filtro” do crime organizado, com sede em diversos estados do Brasil, recebendo e apurando denúncias via telefone, preservando o anonimato dos delatores. O “Disque Denúncia”, como popularmente é conhecido o trabalho desses profissionais que lidam com informações sigilosas advindas da sociedade civil, é um modelo adotado em 18 países e tornou-se famoso ao ser implementado no Canadá – o Crime Stopper –; agregando a polícia, meios de comunicação e comunidades, formando uma poderosa rede de dados que podem ser utilizadas para prevenir crimes. No Brasil, o primeiro estado a seguir o modelo foi o Rio de Janeiro, em 1995. Já no Maranhão, o desafio está em fase inicial. Isto fez com que os membros do IBCC fizessem o convite ao deputado petista, que é presidente da Comissão de Segurança Pública da AL, a participar do movimento e intermediar os contatos com empresas e demais entidades que possam vir a colaborar com as atividades do Instituto. O deputado Zé Carlos comprometeu-se em agendar uma reunião com o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, para que a AL e o Governo do Estado possam traçar as linhas de ação dentro do que for proposto. A ideia, portanto, é firmar parcerias. ALGUNS NÚMEROS Consta no relatório do IBCC, referente ao mês de abril deste ano, que os telefones do Disque Denúncia no estado tocaram 2.153 vezes. Os números representam 1.749 denúncias, culminando em 439 atendimentos, totalizando uma média de 71 ligações por dia. O horário de pico das ligações está entre 8h e 11h da manhã. RANKING DAS DENÚNCIAS São Luís lidera o ranking dos municípios maranhenses com o maior número de denúncias feitas (1.498 no total – 87,39% da média mensal). Em seguida estão Paço do Lumiar (4,49%), São José de Ribamar (2,39%) e Raposa (0,75%). Dentre os bairros mais denunciados da capital, estão a Cidade Operária (5,95%), Anjo da Guarda (4,72%), Centro (4,31%) e São Francisco (3,55%).

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