O deputado Bira do Pindaré (PT) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (24), para convidar a sociedade maranhense a participar de uma audiência pública sobre a preservação dos babaçuais, que acontecerá no plenarinho da ALEMA, amanhã (25), às 15h.
Na oportunidade serão discutidos os impactos da derrubada das palmeiras de babaçu no Maranhão. “São mais de 300 mil quebradeiras de coco nesse estado. Pessoas que ainda vivem das atividades de exploração do coco de babaçu, e nós queremos debater exatamente sobre o impacto da derrubada dos babaçuais no Estado do Maranhão”, ponderou Bira.
Representantes das diversas organizações que tratam dessa temática no Brasil e no Maranhão foram convidadas para o evento. Para compor a mesa foram chamados, o MIQCB, Secretaria de Meio Ambiente, o IBAMA, além da ex-deputada Helena Heluy (PT), que foi a pioneira dessa discussão na ALEMA, ainda na legislatura passada.
“Vamos dar continuidade a essa discussão buscando outras medidas, quem sabe possam aperfeiçoar essa legislação que foi aprovada e que possa dar um salto de qualidade no tratamento dessa discussão, aqui no Estado do Maranhão”, garantiu Bira do Pindaré.
GREVE
O parlamentar prosseguiu seu pronunciamento abordando a greve dos rodoviários em São Luís, que já está no segundo dia. “Nós não podemos transferir para os trabalhadores a responsabilidade, a culpa não é dos trabalhadores. Nós temos que analisar a posição do setor empresarial e a posição da Prefeitura”, considerou.
O deputado questionou a decisão do Tribunal de Justiça que determinou 80% da frota nas ruas. “Eu nunca vi greve com 80% dos trabalhadores em atividade. Geralmente em setores essenciais se fala em 30%, 40%, às vezes, até 50%, mas 80% é a primeira vez que eu ouço falar”, protestou.
A situação do Hospital Carlos Macieira (IPEM) foi lembrada por Bira no final do discurso. “Os servidores públicos têm um plano chamado GEAP que atende a assistência à saúde aos servidores públicos. Vários Estados também têm seus planos, aqui se optou em ter um hospital para o servidor público, mas esse hospital não funciona”, concluiu.
