O deputado Alexandre Almeida (PT do B), em sessão realizada nesta quarta-feira (1º), na Assembleia Legislativa, ocupou a tribuna da Casa para comentar sobre o balanço do programa “Saúde é Vida”, apresentado pelo governo estadual na última terça-feira (31).
O parlamentar iniciou a sua fala fazendo referência a uma recomendação familiar, segundo a qual o ser humano é capaz de carregar três sentimentos, o do pessimismo, o da realidade e o do otimismo. “Em relação ao que foi mostrado pelo governo sobre o pPrograma ‘Saúde é Vida’, eu, ao contrário de alguns colegas desta Casa, escolho o caminho traçado pelo governo, que é o da realidade”, declarou.
Segundo Alexandre Almeida, a construção das 72 unidades hospitalares para atender a demanda de vários municípios, assim como das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) é inquestionável. “A apresentação do balanço do programa ‘Saúde é Vida’ demonstrou a transparência do governo em relação a essa questão, além de reafirmar o compromisso de garantir uma rede serviços de saúde de qualidade à população, uma vez que o ‘Saúde é Vida’ é o maior programa já implantado em todo o Brasil na área de saúde”, destacou Almeida.
Para o parlamentar, as criticas oposicionistas em relação a esse assunto são fruto de um eterno sentimento de pessimismo. “Acho muito triste quando vejo que alguns membros da oposição, na tentativa de criticar por criticar, simplesmente acabam se colocando contra os interesses da população”, enfatizou.
As afirmações do parlamentar referem-se ao pronunciamento do líder oposicionista Marcelo Tavares (PSB), em relação aos números do ‘Saúde é Vida’ apresentados pelo governo. “A oposição parece esquecer que o problema da saúde no Maranhão não é um problema de hoje, não é de ontem, é um problema secular, e não podemos atribuir a este governo a responsabilidade sobre esse fato, assim como não podemos querer que esse problema seja resolvido de um dia para outro”, afirmou Almeida.
Alexandre Almeida lembrou que o Maranhão, historicamente, foi um dos Estados que menos recebeu percaptamente recursos do Ministério da Saúde, uma vez que um dos critérios utilizados pelo governo federal para o repasse desses recursos é a capacidade instalada, ou seja, a infraestrutura de saúde disponível no estado. A
Além desse, Almeida informou que outro critério utilizado é a disponibilidade de mão-de-obra especializada para o sistema de saúde. “Nesses dois itens, o Maranhão sempre saiu perdendo, e para tentar reverter essa distorção, o governo, tendo a frente desse desafio o secretário Ricardo Murad, está implantando a infraestrutura necessária, assim como está buscando os mecanismos necessários para garantir o aumento da oferta de profissionais especializados.
Ainda segundo o parlamentar, é importante lembrar que a história dos governos anteriores muito contribuiu para a estrutura de saúde atrofiada do Maranhão. “Infelizmente, não podemos arrancar essa página da história do nosso Estado, mas tenho certeza que a governadora Roseana com o seu compromisso, com a sua transparência, vai, certamente, reescrevê-la”, finalizou Alexandre Almeida.
