Os deputados Manoel Ribeiro (PTB) e Afonso Manoel (PMDB) elogiaram a determinação da Justiça do Maranhão em punir prefeitos que respondem a processos por improbidade administrativa. Em especial, eles abordaram o afastamento da prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio, numa decisão dos juízes que integram o programa Pauta Zero, da Corregedoria Geral de Justiça.
“Quero parabenizar os juízes que cassaram, afastaram Bia Venâncio Arôso da Prefeitura de Paço do Lumiar. Sabiamente fizeram e fizeram Justiça”, avaliou Manoel Ribeiro.
Manoel Ribeiro fez ainda um alerta, declarando que Bia Venâncio comentou na cidade que têm “madrinha forte e padrinhos fortes” e ainda “tem dinheiro no caixa” para conseguir uma liminar garantindo o seu retorno ao cargo.
“Será um retrocesso se isso acontecer, porque foi a própria Corregedoria [do TJ-MA] que determinou a força tarefa para que limpasse todos os processos (Programa Pauta Zero), principalmente os processos de corrupção dos prefeitos do Maranhão”, disse Manoel Ribeiro.
Ribeiro fez um apelo no sentido de que os desembargadores do Tribunal de Justiça não maculem uma decisão justa, que conta principalmente com a aprovação popular. “De parabéns está a população de Paço do Lumiar; de parabéns está a Justiça do Maranhão”, concluiu.
Em discurso proferido em seguida, o deputado Afonso Manoel solidarizou-se com as palavras de Manoel Ribeiro. Ele relatou que recebeu diversos telefonemas informando que parte da população do município se concentraria na praça Viva Maiobão, nesta quinta-feira ( 2), para comemorar a decisão da Justiça. “A voz do povo é a voz de Deus”, declarou Afonso Manoel.
Dentre as irregularidades, Afonso Manoel lembrou que há aproximadamente um ano Bia Venâncio promoveu um ato de demissão de professores em massa. Ele também citou que funcionários da Prefeitura eram pressionados a votar nos candidatos da prefeita. Ele relatou que na última eleição diversos seguimentos de Paço do Lumiar, principalmente da igreja, afirmaram que não poderiam manifestar sua opinião, adesivando carros, por exemplo, com medo de represália.
