Raimundo Cutrim defende repasse para bombeiros, militares e agentes

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Waldemar Têrr
Agência Assembleia
09/06/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O deputado Raimundo Cutrim (DEM) disse, na sessão desta quinta-feira (9), que defende que o governo do Estado repasse para os bombeiros, policiais militares e agentes penitenciários o percentual de 10% de aumento salarial concedido para a Polícia Civil. Cutrim afirmou, no entanto, ser por princípios, contra greve; pregou a manutenção do diálogo das categorias com o Executivo; e fez uma avaliação positiva dos benefícios concedidos aos polícias em geral quando foi secretário de Segurança do Estado. “Sempre fui contra a greve; é a minha maneira e a minha formação profissional. Vamos fazer aquilo que é possível, que dá para evitar entrar em greve porque isso fragiliza o governo qualquer que seja a greve”, afirmou. Raimundo Cutrim fez um histórico dos valores ganhos pelos policiais militares e civis, agentes penitenciários e bombeiros mostrando que já existe certa equiparação, mas que algumas categorias precisam conquistar melhores ganhos. Cutrim contou, por exemplo, que quando assumiu, em 1997, o efetivo não chegava a seis mil homens, hoje são mais de sete; e que de 2002 até 2004, o Maranhão foi o Estado menos violento do Brasil, “com efetivo muito menor do que hoje, mas a população cresceu”. O deputado assegurou que o Estado precisa de pelo menos mil policiais novos por ano, até chegar o patamar de 10 a 15 mil, para que o Estado pode trabalhar de forma tranquila na área de segurança. Em partes, os deputados Magno Bacelar (PV) e Zé Carlos (PT) elogiaram o discurso do colega de plenário e também manifestaram confiança no processo de negociação, que está sendo intermediado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia. Raimundo Cutrim havia feito, também, um resumo de todas as reivindicações que vêm sendo feitas pelos bombeiros e militares e se posicionou contra o trabalho durante as folgas. “Em relação à folga, sou contra. Policial trabalhar em outra atividade, eu sou contra, sempre fui, continuarei sendo, porque acho que não é bom para a polícia. Isso continua tendo em outros estados, mas o Estado tem que ter pulso forte para não deixar haver desvio de finalidade. O policial tem dedicação exclusiva, é pouco, mas ele não pode ter outra atividade remunerada”, defendeu.

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