Neto Evangelista relata audiência que tratou sobre as práticas da Vale

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Da Assecom/Gab. do dep. Neto Evangelista
20/06/2011 00h00 - Atualizado em 20/06/2011 19h28

Neto Evangelista relata audiência que tratou sobre as práticas da Vale
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Em pronunciamento hoje (segunda-feira, 20), na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Neto Evangelista (PSDB) destacou sua participação na audiência pública promovida pelas comissões de Legislação Participativa; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Direitos Humanos e Minorias [da Câmara Federal] que tratou sobre as práticas sociais, ambientais e empresariais da mineradora Vale em todo território nacional. Além do parlamentar, o evento reuniu autoridades políticas e representantes das empresas lesadas pela mineradora dos Estados do Maranhão, Pará, Espírito Santo e Minas Gerais. Apesar de ter sido convidado nenhum representante da Vale compareceu à reunião. Fato que, segundo Neto Evangelista, demonstrou “que tudo que foi dito na audiência torna-se verdade”. Dentre as denúncias estão o não pagamento de royalties; ‘calote’ e quebra de contratos firmados com empresas que prestam serviços à mineradora; violação dos direitos de comunidades quilombolas e a geração de problemas ambientais nos Estados onde atua. Na reunião ficou firmado que uma comissão de deputados [federal e estadual] percorreria os povoados maranhenses por onde passam as ferrovias da Vale. “Os impostos têm que ser pagos aos municípios produtores e aqueles por onde passam os trilhos. Afinal todos contribuem para o balanço positivo que a Vale tem no fim do ano”, justificou Neto. Ainda de acordo com ele, a compensação que a Vale deixa no Estado [Maranhão] é insignificante perto de toda riqueza natural e mineral que ela retira do solo maranhense. Por fim, Neto Evangelista disse que assinaturas estão sendo recolhidas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a sonegação de pagamento de royalties por parte da Vale. “A dívida com o governo brasileiro já chega a um montante de R$4 bilhões. Temos que esclarecer essa situação”, finalizou.

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