A deputada Valéria Macedo (PDT) apresentou Indicação na Assembleia Legislativa, solicitando á governadora Roseana Sarney (PMDB) e, especialmente, ao secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, que adotem medidas e providências administrativas urgentes e legais para implantação de políticas de saúde pública contra o que a parlamentar considera “uma das mais terríveis epidemias do século XXI, que é o consumo de crack”.
“O crack queima o tempo, o dinheiro e a saúde física e mental dos viciados e causa uma devastação social na vida das famílias, dos pais, mães, amigos e na sociedade como um todo”, justifica a deputada em sua indicação, acrescentando que “nenhuma droga danifica o cérebro com tanta rapidez como o crack, pois o usuário perde completamente o senso de julgamento e a responsabilidade, fica agressivo, furta, rouba e até mata para comprar as pedras”.
Segundo Valéria, sem uma adequada política de saúde pública bancada pela SUS não é possível sair dessa tragédia social e humana que a despeito do restante do país, se alastra também pelo Maranhão.
“O grave de tudo é que apesar de tratar-se de um problema de saúde pública dos mais graves – diga-se de passagem – falta ação administrativa concreta e articulada do governo para enfrentar essa terrível doença social e humana”, disse a parlamentar.
Para Valéria, que é enfermeira e atuou até pouco tempo na gestão pública em Saúde, é necessário também, articular com a Secretaria de Segurança Pública para um combate mais eficaz ao tráfico do crack, que corre solto pelos centros e periferias das cidades do Maranhão e do Brasil, o que segundo, ela requer “o aparelhamento das estruturas de saúde pública com a contratação de psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a disponibilização de medicamentos próprios, são algumas medidas necessárias para enfrentar este grave drama da sociedade contemporânea”.
“Desse modo, é urgente e necessário que o governo se movimente concreta e eficientemente para combater essa epidemia, especialmente nos campos da saúde e segurança públicas”, concluiu Valéria.
