Bira do Pindaré condena retaliações do Banco do Brasil a funcionários

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Assecom/Gab.Dep.Bira do Pindaré
05/07/2011 00h00 - Atualizado em 05/07/2011 14h35

O deputado Bira do Pindaré (PT) utilizou o pequeno expediente, na manhã desta terça-feira (5), para apresentar uma denúncia preocupante acerca de retaliações cometidas pelo Banco do Brasil para com alguns funcionários. O parlamentar também garantiu a apresentação de um requerimento pedindo explicações do BB por tais retaliações. O petista lembrou que recentemente a Assembleia Legislativa e o governo estadual mantiveram um contrato de exclusividade com o BB, para empréstimos de valores aos servidores públicos. De acordo com Bira, os funcionários de carreira do banco conquistaram na justiça o direito de trabalhar 6 horas por dia, em contrapartida, o BB começou a pressionar os funcionários, retirando suas comissões. “Isso é um atentado contra a administração da Justiça. Um banco com a tradição que tem o Banco do Brasil tem que servir de exemplo, não pode estar incorrendo em práticas como essa, e ainda mais num Estado que lhe deu o direito de ter a exclusividade das contas tanto do governo quanto da Assembleia. Não faz sentido, quem trabalha no Banco do Brasil são esses funcionários que estão sendo retaliados, são maranhenses”, protestou Bira. O deputado condenou a atitude do Banco que chamou de temerária, além de ser uma violência ao direito trabalhista, uma violação a administração da justiça e penaliza a própria instituição. Em repúdio à decisão do BB, o parlamentar encaminhará à Mesa Diretora da Assembleia um requerimento solicitando informações sobre essas retaliações. “Não podemos como clientes especiais do Banco do Brasil aceitar que o banco trate os funcionários desta forma, os funcionários do banco também são maranhenses, são eleitores nossos, que elegem deputados, que elegem prefeitos, que elegem governadores e, da mesma forma, merecem o respeito de todos nós, especialmente da instituição onde eles trabalham dedicando a vida inteira para construir essa referência que é o Banco do Brasil”, concluiu.

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