Magno Bacelar defende senador Sarney de denuncias da revista ‘Veja’

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Waldemar Têrr
Agência Assembleia
06/07/2011 00h00 - Atualizado em 06/07/2011 16h04

Magno Bacelar defende senador Sarney de denuncias da revista ‘Veja’
Foto original

Em pronunciamento na sessão desta quarta-feira (6), o deputado Magno Bacelar (PV) defendeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), de denúncias feitas pela revista ‘Veja’, no dia 29 de junho, na matéria “Bem- vindo ao Sarneyquistão”. De acordo com o parlamentar, a matéria serviu também “para denegrir a imagem do Maranhão”. “Nós sabemos que o presidente Sarney há 33 anos não é votado no Estado do Maranhão. Há 46 anos, ele foi governador do Maranhão, e sabemos que ele nunca tutelou nenhum governador. Então, esses índices onde a revista Veja denigre a imagem do Maranhão, dizendo que o Maranhão está praticamente em último lugar na questão da pobreza, mas o Maranhão não se encontra em último lugar na questão da pobreza, está em 16º e sabemos que dos Estados do Nordeste, o Maranhão é o que vai evoluindo mais, diminuindo as desigualdades sociais no nosso Estado”, garantiu Magno Bacelar. O deputado do PV leu e solicitou que fosse transcrito nos Anais da Casa a carta que Sarney enviou à Veja se defendendo: “Sarney contesta a matéria da Veja”. Diz a defesa do presidente do Congresso Nacional: “Abandonando as críticas pessoais, refuta os fatos. O Maranhão não é o último Estado do País, é o 16º, segundo o IBGE, e o seu PIB é superior ao de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e aos de oito estados mais. O Brasil é a sétima economia mundial, mas seu IDH, um índice recente que não pode generalizar como da pobreza de um País, é o 73º colocado, atrás da Albânia, Macedônia, e etc. (Pnud de 2010). Não comando o Maranhão há 46 anos. Há 33 anos não disputo uma eleição no Estado (desde 78)”. A carta diz também: “Os Governadores que me sucederam foram indicados em eleição indireta pelos militantes de 64, à exceção de Luiz Rocha, Cafeteira, Lobão e Roseana, que quem conhece sabe que anda pelas próprias pernas e tem liderança forte, que disputaram eleições diretas. Não mandei em nenhum deles. As leis que permitiram a venda de terras devolutas do Estado não são minhas, e sim do Governador Antônio Dino (Lei nº 3002 de 13 de outubro de 1970) e do Governador Pedro Neiva (Lei nº 3230 de 06 de dezembro de 1971), que abriram as portas a latifúndio, grilagem e expulsão de posseiros e pequenos proprietários rurais”. Após ler a carta do senador Sarney à revista, Magno Bacelar disse que “nós como maranhenses, como pessoas que temos uma responsabilidade com o Maranhão, temos que defender esse grande líder maranhense, que é o presidente Sarney”.

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