Stênio Rezende e Magno Bacelar rechaçam críticas ao grupo Sarney

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Viviane Menezes
Agência Assembleia
07/07/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Stênio Rezende e Magno Bacelar rechaçam críticas ao grupo Sarney
Foto original

O líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão, deputado Stênio Rezende (PMDB), e o vice-líder do governo, deputado Magno Bacelar (PV), rechaçaram nesta quinta-feira (7) as críticas disparadas pelo líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), responsabilizando o grupo Sarney pelos baixos índices de desenvolvimento do Maranhão, circunstância que motivou a qualificação de “Sarneyquistão”, em artigo publicado na revista “Veja”, edição da semana passada. Stênio Rezende iniciou o discurso afirmando que o presidente José Sarney é respeitado em todo país como pessoa e como político. “Qualquer Estado deste país gostaria de ter o presidente Sarney como seu filho, como aliado e como amigo. Por onde ando, São Paulo, Brasília, entre outros Estados, quando falo do Maranhão, as pessoas não se lembram do Babaçu nem de Gonçalves Dias, se lembram, imediatamente, do presidente Sarney, como referência de homem respeitado, que tem ajudado muito esse país”, declarou o peemedebista. Magno Bacelar também ocupou a tribuna para destacar a dedicação de Sarney pelo Maranhão, que ficou cristalizada, dentre outras ações, através da implantação da Uema e da UFMA e do Porto do Itaqui. “Ele trouxe para o Maranhão o asfalto, a iluminação, as universidades. E hoje querem crucificar o líder que nem é votado no nosso Estado, mas é um líder que defende o Maranhão, que luta pelo o nosso povo e que é um orgulho”, disse. Segundo Bacelar, Sarney traçou uma linha em alto relevo na história política brasileira, visto que todos os presidentes que o sucederam recorreram à sua experiência. “Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma”, nominou. Na avaliação de Magno Bacelar, os indicadores sociais do Maranhão não desenvolveram porque houve uma interrupção nas ações de governo, numa alusão aos governos de José Reinaldo e Jackson Lago, que comandaram o Estado por aproximadamente sete anos. Para ele, os projetos só se convertem em números positivos se houver uma sequência de ações, projetadas a longo prazo. Os governos que sucederam Roseana Sarney, segundo Magno Bacelar, estavam focados em um processo de desconstrução, que tinha como objetivo geral impedir sua retomada ao poder. Abrir mão de projetos de interesses do Maranhão, como foi o caso de um aeroporto internacional, que acabou beneficiando o município de Parnaíba, no Estado do Piauí, é, para Bacelar, um claro exemplo de ação negativa. Outro desmantelamento, segundo o deputado, foi a extinção das gerências regionais, excluídas do nada, sem projetos compensatórios. Bacelar ainda lembrou que quando a governadora Roseana Sarney entregou o governo do Estado nas mãos de José Reinaldo Tavares (2002) deixou R$ 600 milhões em caixa, que teria destino certo: construir e pavimentar rodovias estaduais. “E o que foi feito com tanto dinheiro?”, questionou. De acordo com Magno Bacelar, José Reinaldo, no comando do governo do Estado, começou a agir movido pelo ódio, fixado na ideia de vencer Roseana nas urnas. “Não teria nem dúvida que ela venceria as eleições, porque todas as pesquisas mostravam que ela estava à frente, com 60%, 70% das intenções de voto. Mas a corrupção no Leões foi bem utilizada, não para combater a pobreza do nosso Estado, mas com outro objetivo”, declarou Magno Bacelar. GOVERNO DO ESTADO Stênio Rezende e Magno Bacelar também reagiram às críticas do líder oposicionista com relação encontro entre a governadora Roseana Sarney e os deputados, realizado na tarde de ontem. “Isso mostra o carinho, o respeito e a admiração que o governo tem com sua base”, avaliou Stênio Rezende. O encontro começou com um almoço e depois teve continuidade com uma reunião de trabalho para avaliar o primeiro semestre legislativo. “É importante fazer uma avaliação do que se fez e do que ainda se tem para fazer”, declarou Rezende. Bacelar também ocupou a tribuna para responder as críticas do líder oposicionista. Ele destacou que o principal objetivo foi discutir ações de governo para trazer melhorias para o Estado. “Eu notei a grande preocupação de fazer com que o Maranhão seja um grande Estado”, afirmou o deputado.

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