Neto Evangelista diz que há indícios de cartel entre empresas de ferryboat

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Viviane Menezes
Agência Assembleia
07/07/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

Neto Evangelista diz que há indícios de cartel entre empresas de ferryboat
Foto original

O deputado Neto Evangelista (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (7) para revelar indícios de formação de cartel entre as empresas Serv Porto e Internacional Marítima, que fornecem serviços de transporte marítimo por meio de ferryboats, fazendo ligação entre São Luís e a Baixada Maranhense. Segundo Neto Evangelista, o valor do transporte de veículos em ferries dobrou. Ele citou, como exemplo, que o transporte de uma caminhonete subiu de R$ 63 para R$ 126. Na avaliação do deputado, é estranho o fato de o papel que anuncia o aumento nos preços conter o carimbo das duas empresas. “Isso é cartel”, concluiu. Neto Evangelista exortou os deputados a tomarem providências imediatas para impedir o abuso, lembrando que a Assembleia Legislativa, através da Comissão de Obras e Serviços Públicos, já conseguiu interceder e reduzir os preços das passagens. Para ilustrar a desproporção do valor cobrado, Neto Evangelista citou que, para viajar de ferry boat, uma família tem que pagar um valor pelo transporte do veículo, somado às passagens individuais. “Sai cara uma viagem de ferry boat; pode custar mais de R$ 200”, calculou. MA-081 Na tribuna, Neto Evangelista também parabenizou o deputado Raimundo Louro (PR) pelo empenho para viabilizar as obras da MA-081, que liga Pedreiras a Joselândia. Ele lembrou que essa luta foi abraçada pelo então deputado João Evangelista, quando o processo de construção da rodovia iniciou durante o governo José Reinaldo, sendo lançado durante o governo Jackson Lago. “Se não fosse a sua intervenção [de Raimundo Louro], tenho certeza que essa obra não teria começado agora”, declarou. MA-303 Neto Evangelista ainda lamentou a situação da MA-303, que faz ligação entre os municípios de Bacuri e Apicum-Açu. A estrada foi inaugurada em 2010 e, segundo o deputado, está “toda deteriorada, praticamente intrafegável”. “O serviço público prestado à população deve ser feito com mais responsabilidade. Não adianta apenas fazer uma rodovia, tirar fotos e mostrar na Imprensa. A população precisa daquela estrada em bom estado de conservação para escoar a produção, principalmente a pesca”, defendeu.

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