Stênio Rezende rebate denúncias sobre suposta fraude em compra de terreno

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Viviane Menezes
Agência Assembleia
12/07/2011 00h00 - Atualizado em 12/07/2011 16h34

O líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão, deputado Stênio Rezende (PMDB), refutou, durante a sessão desta terça-feira (12), as denúncias disparadas pelo líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), sobre a aquisição de um terreno, por parte do governo do Estado, para a construção de um hospital regional de alta complexidade no município de Caxias. Stênio Rezende classificou como improdutivas as investidas de Marcelo Tavares porque o governo do Estado agiu à luz da lei ao adquirir um terreno cujo valor foi avaliado pela Caixa Econômica Federal. “Eu não coloco em xeque a análise técnica dos funcionários da Caixa Econômica. Eu já vi esses técnicos analisando várias obras públicas no Estado do Maranhão e eles seguem rigorosamente os critérios técnicos”, disse o peemedebista. Sobre o valor atribuído ao terreno de cinco hectares (R$ 3 milhões), Stênio Rezende ressaltou que o Maranhão está vivendo um “boom econômico da construção civil” e Caxias é uma das cidades que mais cresceu nos últimos anos no Estado. Ele fez uma comparação com o preço de terrenos na cidade de São Luís, citando que um terreno na Península da Ponta da Areia, com 800m², está avaliado entre R$ 3 milhões e 4 milhões. “O governo do Estado pagou porque acreditou plenamente na avaliação dos técnicos da Caixa Econômica. Pagou porque acredita que aquele terreno, além de valer aquele recurso, é o local ideal para fazer um grande hospital”, disse Stênio Rezende. Na avaliação do governista, o governo “fez o que tinha que ser feito” diante da necessidade de estruturar o Estado com hospitais de alta resolutividade. “Sabemos que boa parte dos nossos pacientes ainda corre dia e noite para Teresina em busca de atendimento médico”, declarou. Durante o pronunciamento, Stênio Rezende lembrou que durante o governo José Reinaldo Tavares (2003-2006) o atual prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, foi indenizado pela desapropriação de um hospital para a instalação do curso de medicina da Uema (em Caxias) e que o assunto não foi levado à tribuna pelos atuais oposicionistas.

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