Roberto Costa defende governo de denúncias publicadas por “IstoÉ”

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Da Assecom/Gab. do dep. Roberto Costa
02/08/2011 00h00 - Atualizado em 02/08/2011 14h38

Roberto Costa defende governo de denúncias publicadas por “IstoÉ”
Foto original

O deputado Roberto Costa (PMDB) usou a tribuna nesta terça-feira (2) para fazer esclarecimentos sobre as denúncias contra o programa “Saúde é vida”, do governo do Estado, publicada na revista “Isto É”. O assunto tem sido abordado desde a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa pela oposição. Roberto Costa foi duro em suas declarações, ao fazer comparações com outras publicações da revista que trouxeram em suas páginas assuntos relacionados a política maranhense. “Esta revista foi satanizada tempos atrás por estes mesmos deputados. Agora, esta mesma revista está sendo santificada. Então eu me pergunto: em qual revista eu tenho que acreditar? Se na revista de 2007, que publicou o escândalo da Gautama, ou na revista de 2011?”, indagou Roberto Costa. Ele enfatizou o papel de cada parlamentar na Assembleia Legislativa e solicitou aos colegas que mantenham o compromisso com o povo do Maranhão. “Nosso compromisso é com o povo do Maranhão. Quando jogamos a imagem do nosso Estado na lama, estamos jogando também a imagem do nosso povo na lama. E não podemos aceitar esse papel que a oposição está tentando passar”, disse. O parlamentar criticou os ataques da oposição, relembrando alguns episódios da operação Gautama da Policia Federal, onde o ex-governador Jose Reinaldo Tavares (PSB) foi preso e o ex- governador Jackson Lago (PDT) foi acusado de receber propina em algumas obras do Estado. “O que me assusta, é que parece que a oposição só aprendeu o sentido da palavra “fiscalização” há dois anos. Então, se eu acredito nas informações trazidas pela revista ‘IstoÉ’ em 2011, eu tenho que acreditar nas informações trazidas por esta mesma revista em 2007”, afirmou Roberto Costa. O deputado lamentou que os deputados da oposição não tenham critérios em atacar ao subir á tribuna para criticar o governo do Estado. “Agora eu acho que nós, quando subirmos nessa Tribuna, não podemos esquecer o nosso passado, para que a gente possa ter autoridade de cobrar. Isso nós não podemos esquecer. É muito bom, hoje nós subirmos em uma tribuna e jogarmos lama na Casa, no governo e se a gente buscar nos anais desta Casa, senhor presidente, o que falaram esses mesmo deputados em 2007 sobre a ‘IstoÉ’, que hoje é santificada. Naquela época, a revista era o capeta que estava a serviço de um grupo político. As matérias eram pagas. Quem pagou agora a ‘IstoÉ’ para publicar esta matéria contra o governo do Estado?”, questionou Roberto Costa. Ele criticou o presidente do Crea, Raimundo Portelada, pela informações contidas na revista “IstoÉ”. “Eu pergunto: qual é o papel do presidente do Crea, já que hoje ele tem prestado serviços para alguns setores da política do Maranhão. Ele mesmo já disse que tentou embargar, ou está tentando embargar, a Via Expressa. E em outra declaração afirmou que não era ligado a Zé Reinaldo e sim a Flávio Dino. Na posição em que está como presidente do Crea, a posição dele teria que ser equilibrada sem ter nas veias, naquele momento, as cores partidárias”, disse Roberto Costa. O parlamentar demonstrou preocupação com a responsabilidade dos ataques aos adversários políticos. “Temos que ter respeito ao adversário, para que não façamos nenhum ataque infundado, para que não desgaste, inclusive, de uma forma irresponsável, até a imagem do próprio adversário, que, às vezes, é meu adversário hoje, amanhã já se tornou meu aliado, como a história do Maranhão tem mostrado durante todo esse período; e qualquer ataque que a gente faça, a única coisa que eu acho que temos que ter aqui, já disse, é responsabilidade com o Maranhão, temos que ser transparentes com o nosso presente, com o nosso futuro, e principalmente com o nosso passado”, finalizou Roberto Costa.

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