Secretário explica a participação do Maranhão em teleconferência do governo federal

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Lenno Edroaldo
Agência Assembleia
04/08/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O secretário estadual de Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, explicou como vai acontecer a participação do Maranhão na teleconferência que vai detalhar e esclarecer as dúvidas das pessoas o Plano Brasil sem Miséria. O evento acontecerá segunda-feira (8), a partir das 14h, na Assembleia Legislativa. As afirmações de Gomes aconteceram durante o programa Portal da Assembleia, exibido de segunda a sexta-feira, das 8h50 às 9h30, pela TV Assembleia, canal 38, da TVN. Será pelo menos uma hora de teleconferência, que contará com a presença de vários parlamentares, secretários estaduais e outros gestores, técnicos, representantes da sociedade civil e a participação popular, através de ferramentas sociais da internet. “Será um grande evento, onde a ministra Tereza Campello [Desenvolvimento Social e Combate à Fome] vai promover um amplo debate em nível nacional, explicando como será desenvolvido o Plano Brasil sem Miséria, lançado pela presidenta Dilma Rousseff. Por isso é importante a participação de todos os nossos deputados, sociedade e representantes de órgãos sediados no Maranhão, para que se discuta não apenas os problemas nacionais, mas principalmente os locais relacionados à pobreza”, disse Gomes. O combate à erradicação da pobreza extrema, segundo o secretário, não é um tema novo no Maranhão. Gomes disse que já houve experiências, durante o programa Comunidade é Vida, onde o governo do Estado desenvolveu atividades em inúmeras áreas com este objetivo. Estas ações aconteciam principalmente em infraestrutura, abastecimento d’água, habitação, agricultura, com inclusão produtiva, mas encontravam uma dificuldade nas áreas de saúde e educação. “O Maranhão possui 1,7 mi de pessoas na extrema pobreza e alguns dos eixos em que trabalhávamos era a distribuição de renda e inclusão produtiva. Só que não poderíamos ter inclusão produtiva com uma população analfabeta e aí está a importância do envolvimento em educação. E no começo deste Plano a educação será o carro-chefe para a erradicação da pobreza, não só aqui, mas em todo o país”, destacou o ex-deputado estadual. Independente do plano federal para a erradicação da pobreza extrema, as ações locais já estão formatadas. Francisco Gomes informou que desde o início do ano uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social trabalha na concepção de um projeto maranhense que trabalhe neste sentido. “Nós estamos ultimando e começando a consolidar este projeto, que trabalhará em conjunto com várias secretarias, como Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Educação, Saúde, Trabalho, Desenvolvimento Social, Planejamento. Todos estarão envolvidos para que possamos ter um resultado esperado”, disse. Na última parte da entrevista, o secretário aproveitou para reconhecer as iniciativas da Assembleia Legislativa em buscar alternativas para os vários problemas sociais maranhenses, entre eles a própria erradicação da pobreza extrema. “A Assembleia e o presidente Arnaldo Melo estão de parabéns, porque têm trabalhado para facilitar o acesso do cidadão às informações. A TV Assembleia é um exemplo, o portal, também, as audiências públicas em municípios e a Frente da Baixada são extremamente importantes porque estão indo até o cidadão levando informações, discutindo suas necessidades e buscando alternativas para atendê-las”, finalizou. SAIBA MAIS Quem quiser participar da teleconferência pode assisti-la pelo canal 37 da TVN. A participação simultânea das equipes nos estados e municípios será feita com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que disponibilizará seus sites na internet e o canal de transmissão ao vivo da NBR. O programa do Governo Federal Brasil sem Miséria, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, tem como objetivo melhorar as condições de vida dos brasileiros que ainda vivem em situação de pobreza extrema, com renda familiar mensal até R$ 70 por pessoa. O plano também objetiva o acesso dessas pessoas a serviços públicos nas áreas de educação, saúde e assistência social, saneamento, energia elétrica e inclusão produtiva.

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