Via Expressa: Roberto Costa acusa Castelo de agir com truculência

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Da Assecom/Gab. do dep. Roberto Costa
08/08/2011 00h00 - Atualizado em 08/08/2011 20h38

 Via Expressa: Roberto Costa acusa Castelo de agir com truculência
Foto original

O deputado Roberto Costa (PMDB) usou a tribuna nesta segunda-feira (8) para criticar a atitude arbitraria da Prefeitura de São Luis ao embargar a obra da Via Expressa do governo do Estado. “Não poderia me calar diante desse gesto do prefeito João Castelo. Essa avenida que o governo do Estado já está executando é fundamental para a nossa população e principalmente para milhares de pessoas que utilizam o transporte público municipal”, disse Roberto Costa. O parlamentar comparou o episodio ao ocorrido com os estudantes em 1979 quando o então governador, João Castelo, mandou reprimir a manifestação dos estudantes pela meia-passagem. “Lembrei-me da época dos jagunços, quando os funcionários da prefeitura chegaram ao canteiro de obras quebrando tudo e dos estudantes em 79. Os trabalhadores da Via Expressa foram tratados da mesma forma pela equipe do prefeito. O prefeito sempre usou de truculência e continua usando”, disse Roberto Costa. Roberto Costa declarou estranhar a liberação por parte da prefeitura, da obra do Espigão e não ter liberando a obra da Via Expressa, ambas do governo do Estado. De acordo com Roberto Costa, o motivo, seria interesses próprios do prefeito João Castelo. “O maior absurdo é o prefeito não autorizar a Via Expressa, que vai atender 300 mil pessoas e autorizar a obra do Espigão, que é uma obra importante suspendendo o assoreamento que existe no canal da Ponta d’Areia. Mas essa obra, atende diretamente o apartamento que o prefeito mora. E por essa razão, ele autorizou rapidamente. O que mais me deixa indignado é que para ter o beneficio, o prefeito autorizou a obra do Espigão, mas, a obra da Via expressa que irá beneficiar a população que sofre dentro dos ônibus nos engarrafamentos, ele não autoriza”, disse. Roberto Costa finalizou solicitando ao prefeito João Castelo, esclarecimentos sobre o episódio. E cobrou dos parlamentares uma discussão mais acirrada sobre o assunto. “Esta Casa não pode fugir do debate sobre a capital do Maranhão, temos que ser exemplo para o resto do Maranhão. E não podemos admitir que essas atitudes arbitrárias, arrogantes, do prefeito de São Luís, consigam superar os interesses da população. Nós temos divergências políticas partidárias? Temos! Mas nós, não podemos jamais ter a irresponsabilidade de prejudicar uma população tão necessitada, em função da mesquinhez política. Se ele quer resolver o problema, que ele resolva. O que nós queremos, é que se tem condições de fazer a obra, que ele faça.. Agora, que ele não venha ter essas atitudes de suspender uma obra na marra, e na agressão”, finalizou Roberto Costa.

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