Bira do Pindaré destaca triste realidade do sistema de saúde do MA

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Da Assecom/Gab. do Bira do Pindaré
10/08/2011 00h00 - Atualizado em 00/00/0000 00h00

O deputado Bira do Pindaré (PT) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (10), e fez um levantamento do que foi vistoriado pelos parlamentares de oposição na vistoria dos hospitais estaduais da capital. A vistoria realizada na terça-ferira (9) visitou as UPA’s da Cidade Operária e do Parque Vitória e o hospital PAM-Diamante. Bira mostrou-se temeroso com a situação precária do PAM, para ele o que foi feito com o hospital foi um crime, um desrespeito com os maranhenses. “Já havia um contrato de reforma daquele hospital, no entanto nós não vimos reforma, não constatamos reformas, no Hospital PAM-Diamante não, a gente constatou que foram retirados todos os azulejos, que São Luís sabe que aquele hospital era azul de azulejos, mas não tem portas, não tem instalações elétricas, não tem janelas, não tem revestimentos, o piso é o mesmo de sempre, há uma área apenas com alvenaria exposta, me parece um setor que teve uma expansão, o resto abandonado, uma obra inacabada”, afirmou. O petista considerou a UPA do Parque Vitoria “uma pérola, uma beleza de prédio, de instalações e etc. Padrão nacional, padrão do governo federal”, contudo ressaltou que a administração da unidade é de responsabilidade do governo estadual. “Será administrado pelo Estado e a gente espera que isso seja feito o quanto antes, porque quando entrar em funcionamento certamente será algo de extrema relevância para toda comunidade da ilha de São Luís, uma grande alternativa que se abre ao povo da nossa ilha”. Bira concluiu seu pronunciamento destacando a relevância dessa visita aos hospitais para se ter uma visão mais ampla do debate. “O que eu acredito é que a cabeça pensa onde os pés pisam, é o nosso papel, é a nossa obrigação, está lá na Constituição do Estado a prerrogativa desta Casa de fiscalizar, e qualquer deputado tem a liberdade de fazer a verificação in loco, até para dar mais qualidade na discussão. Porque a gente passa a falar daquilo que a gente conhece, daquilo que a gente leu e daquilo que a gente viu, o que é totalmente diferente”, finalizou.

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