Ausências do Dnocs e Codevasf prejudicam o MA, diz Cesar Pires

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Cunha Santos / Agência Assembleia
11/08/2011 08h08

Ausências do Dnocs e Codevasf prejudicam o MA, diz Cesar Pires
Foto original

Depois de frisar a importância da Assembleia e do parlamento como instrumentos de defesa dos interesses do Estado, o deputado Cesar Pires (DEM) agradeceu à governadora Roseana Sarney (PMDB) pela forma respeitosa com que atendeu a seus apelos em relação à questão do aeroporto.

 

Segundo César Pires, por meio da governadora foi provocada a vinda do presidente da Infraero ao Maranhão. Este, após vistoriar as obras do aeroporto, prometeu a conclusão, em despacho com a governadora, até o mês de dezembro. “Essa obra é fruto de um apelo dessa tribuna que ecoou de certa forma onde deveria ecoar, no caso, em Brasília”, reforçou César Pires.

 

Em seguida, o parlamentar referiu-se a outra situação a nível federal. Reclamou da ausência do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), no Estado do Maranhão. Segundo ele, não há cobertura destes órgãos para a Barragem do Flores, Tabuleiro de São Bernardo, alcançando Magalhães de Almeida, Salangô, Pericumã e dois outros assentamentos produtivos, hoje totalmente sem ação por parte do Dnocs.

 

Em aparte, o deputado Manoel Ribeiro lembrou que no ano passado a Assembleia fez uma homenagem ao Dnocs e ficou acertada a instalação de um escritório no Maranhão. “Mostrei para o ministro que no Nordeste alguns estados não tem barragem, mas tem escritório do Dnocs”, afirmou.

 

O deputado acha até que houve falta de interesse da Secretaria de Agricultura em instalar o escritório na cidade de Pinheiro com gerência aqui mesmo no Maranhão. Segundo Ribeiro, todas as gerências, do Salangô, do Tabuleiro do São Bernardo, do Pericumã, do Flores, estão concentradas no Piauí.

 

Retomando o discurso, o deputado César Pires acrescentou que o Dnocs funciona do Ceará para baixo e a Codevasf do Piauí para lá, enquanto o Maranhão fica alheio a todo esse processo. “Temos hoje o Tabuleiro do São Bernardo acumulando, empilhando inúmeros canos de irrigação, sem utilização e a pobreza campeando naquela região toda”, denunciou.

 

Segundo César Pires, o mesmo acontece no Salangô e no Pericumã. E acrescentou que os assentamentos I e II da região de Joselândia estão parados, sem assistência do Dnocs. Houve também o comprometimento da Codevasf com o governo do Estado de instalar um escritório no Maranhão. Ficou apenas na promessa, garante César Pires.

 

O governo federal deve intervir também no semi-árido do Nordeste, incluindo parte do Piauí e parte do Ceará, mas a parte que geograficamente se entende como semi-árido do Maranhão não foi incluída, afirmou o parlamentar revelando o temor de que num inverno bem forte os municípios de Bacabal e Pedreiras sejam levados por “tsunamis”.

 

Cesar Pires denunciou, ainda, que não há manutenção nas três comportas da Barragem do Flores há 11 anos e que, comprovadamente, duas dessas comportas não tem mais condições de serem trabalhadas.

 


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