Zé Carlos solidariza-se com bancários pela morte de sindicalista

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Assecom/Gab.Dep.Zé Carlos
16/08/2011 15h45

 “É com muito pesar que venho me solidarizar com toda a classe bancária pelo falecimento precoce de um companheiro, nosso líder, o sindicalista David Sá Barros”, afirmou o deputado Zé Carlos do PT, durante o seu pronunciamento na Assembleia Legislativa, na tarde de ontem (15/08).

 

O parlamentar rememorou, inclusive, os momentos em que defenderam ideias opostas, como é o caso do tempo em que Zé Carlos foi superintendente regional da Caixa Econômica Federal e, na condição de gestor público, teve que negociar, intermediar os dissídios coletivos da instituição a qual representava, com o já renomado sindicalista David Sá. “Essa talvez seja a posição em que mais se pode conhecer uma pessoa. A classe bancária perdeu um grande homem”, declarou o petista.

 

O deputado Zé Carlos lamentou, contudo, o fato de não ter podido se despedir do companheiro por só ter ficar sabendo do seu falecimento no final da tarde do domingo (14/08): “É com muito pesar que também não estive lá, mas deixo o meu reconhecimento pelo papel que o David desempenhou no sindicalismo maranhense e que a categoria dos bancários tem muito a se orgulhar”, concluiu.

           

O petista também comentou, em tom de comemoração, as últimas grandes conquistas do Sindicato dos Bancários do Maranhão: “Falei com o David na quinta-feira passada (11/08), quando ele me ligou informando que os sindicalistas haviam alcançado a vitória contra o Banco do Brasil no Maranhão. ‘José Carlos, nós vencemos! Conseguimos a liminar e estou mandado para o teu e-mail’”, narrou o deputado Zé Carlos.

 

CRÍTICAS AO BANCO DO BRASIL

 

O deputado Zé Carlos aproveitou a ocasião para deixar registrado o seu repúdio ao documento que veio do BB no Maranhão para a Assembleia Legislativa - em forma de carta - segundo o petista, com “insinuações caluniosas” a respeito da sua pessoa e de seu companheiro de partido, Bira do Pindaré.

 

            “Nunca subi a esta tribuna para falar sequer da relação trabalhista ou da relação de negócios desta Casa com o Banco do Brasil. Tenho autonomia para dizer que nunca pratiquei, vou repudiar e repudiarei quem quer que seja que pratique assédio moral contra seus funcionários. Por isso nada mais justo que a reintegração que a Justiça fez”, disse Zé Carlos.

 

            O ex-superintendente da CEF referiu-se a um documento elaborado por ele e o deputado Bira do Pindaré, contendo quatro perguntas sobre a postura do BB no Maranhão quanto às denúncias de descomissionamento de alguns de seus funcionários, ao mesmo tempo em que questionava outras informações repassadas pelo SEEB/MA.

 

            “Eu não diria que foi cometido um grande engano. Foram cometidos vários e eu vou citar exatamente aqui o que me chama a atenção. Em um dos últimos parágrafos dessa carta é dito: ´Asseguramos que as relações entre o Banco do Brasil e seus funcionários pautam-se pelo respeito às normas, às legalidades, às pessoas e às decisões judiciais’. Isto é um equívoco muito grande porque, na decisão do juiz Saulo Tarcísio de Carvalho Fontes, foram feitas por ele duras críticas à conduta do Banco para com seus empregados, a qual classificou como ´intimidatória e ditatorial’, e totalmente ‘ inadequadas às concepções modernas que devem nortear as relações de trabalho’. O Juiz vai mais além, quando enquadra a situação como ‘ abuso de direito’, por parte do Banco”, enfatizou o deputado Zé Carlos.

 

            O parlamentar falou ainda que, enquanto foi gestor da CEF, talvez tenha sido o superintendente que mais fez alterações em seus quadros. “No entanto, em nenhum momento o SEEB/MA bateu nas minhas portas para criticar ou para denunciar, por menor que seja uma injustiça praticada, porque quando as alterações eram feitas, todas eram realizadas através de um processo totalmente transparente, onde o próprio empregado era conscientizado da necessidade daquela mudança”, finalizou.


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