Cleide pleiteia mutirão de cirurgias para reduzir fila de espera

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Cláudio Brito
17/08/2011 11h47

Cleide pleiteia mutirão de cirurgias para reduzir fila de espera
Foto original

 

A deputada Cleide Coutinho (PSDB) disse nesta quarta quarta-feira (17), durante pronunciamento na tribuna da Assembeia Legislativa, que protocolou indicação na Mesa Diretora da Casa, pedindo que o secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad, mande realizar, com a máxima urgência, um grande mutirão de cirurgias eletivas em diversas especialidades médicas, para atender cerca de três mil pessoas que estão na fila de espera.      

 

 Para Cleide, o mutirão é necessário porque ao acompanhar os pronunciamentos dos colegas deputados, percebe a preocupação de todos com a falta de leitos hospitalares até para os atendimentos de urgência e emergência, um problema que se agrava no setor de saúde pública, e tem levado vários pacientes ao óbito, deixando famílias inteiras enlutadas e no sofrimento.    

 

 Na opinião da parlamentar, todos os deputados com assento na Assembleia Legislativa têm o dever de pensar nos casos de cirurgias eletivas que, na maioria das vezes, por demora nos atendimentos, transformam-se em casos agudos, e podem levar os pacientes a perder o bem mais precioso de todos: a vida.

 

 Cleide alerta que algumas doenças podem evoluir e se transformar em grandes problemas para a saúde, como a patologia do aparelho gastrointestinal: hérnia inguinais, hérnias umbilicais, diverticulites, colecistites calculosas. Patologia do aparelho urinário, cálculos do aparelho urinário: hipertrofia prostática. Patologias ginecológicas, com tumores de ovário, tumores de útero e patologias vasculares.

 

FILAS DE ESPERA

 

 Cleide Continho revelou que recebeu informações da direção do Hospital Tarquínio Lopes (Hospital Geral), que somente naquela casa de saúde duas mil pessoas esperam, sofrendo, por esses atendimentos cirúrgicos. Segundo ela, no Hospital Presidente Dutra também existe uma fila de espera de quase 600 pacientes, isto sem falar nas grandes filas existentes nos outros hospitais estaduais ou municipais, espalhados no interior do Maranhão.

  

É preciso haver vontade política para realizar o mutirão, que pode ser feito em todos os hospitais públicos ou privados (mediante convenio) da capital. Desta maneira, conseguiremos minorar ou evitar grandes sofrimentos e economizar. O que se gasta em cirurgia eletiva, não se compara ao grande custo das cirurgias emergenciais”, assinalou.

 

 


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